Boi

Frigorífico tem spread positivo, com gordura do 1º semestre compensando alta atual do boi

15 out 2019, 16:05 - atualizado em 15 out 2019, 16:05
Apesar da crise, consumo interno ainda tem mantido margem dos frigoríficos (Foto: Money Times)

As exportações em outubro devem recuperar a retração de setembro (apesar do acumulado recorde do ano) e o boi vai sendo enxugado da praça, em época do ano com oferta rareada. Mas ainda que as indústrias – especialmente as não ou menos exportadoras -disputem o animal no físico para suprir o atacado, nota-se que estão conseguindo manter positivo o preço da carcaça e suas margens.

E preço do atacado e spread são variáveis mais de mercado interno. E no caso da segunda, as empresas vêm com muita gordura do primeiro semestre, ajudando a compensar a alta expressiva do animal desde setembro.

No fechamento do Cepea/Esalq de segunda (14), a carcaça casada (ou boi casado) foi de R$ 11,20/kg, o que resultou numa parcial de outubro de R$ 11,01. O padrão segue desde junho, com valorização, segundo Gustavo Resende Machado, analista da Agrifatto.

Da mesma forma, as margens dos frigoríficos seguem asseguradas e em plena entressafra com boi já quase chegando no R$ 170,00/@ em São Paulo (segundo informe do app AgroBrazil) de consumo ainda lento.

Nos cálculos da Agrifatto, o spread entre compra do boi e preço da @ está positivo em 1,17% em outubro. No primeiro semestre, desde fevereiro sempre esteve bem acima de 2% e em junho atingiu o pico de 4,21%.

No geral, a alta para o produtor está sendo repassada para o mercado interno, concorda Douglas Coelho, da Radar Investimentos, embora ele também chame a atenção pelo encurtamento maior ainda da oferta que as exportações estão proporcionando.

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar