AgroTimes

Ibovespa: Por que frigoríficos caem em bloco e lideram perdas do índice?

14 jul 2025, 11:59 - atualizado em 14 jul 2025, 11:59
frigorificos-acoes-brf-jbs
(Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

As ações da Minerva Foods (BEEF3), BRF (BRFS3) e  Marfrig (MRFG3) figuravam entre as maiores quedas do Ibovespa nesta segunda-feira (14), recuando 4,65%, 3,77% e 4,26%, respectivamente, por volta de 11h52.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na NYSE, a JBS recuava 1,99% no mesmo horário.

Segundo Fábio Lemos, sócio da Fatorial Investimentos, a queda para os frigoríficos se dá pelo impacto indireto do tarifaço de Donald Trump para o mercado de milho.

Na semana passada, o presidente dos EUA comunicou tarifas de 50% ao Brasil, com diferentes reflexos para o setor do agronegócio.

Nesta manhã, o contrato futuro do grão com vencimento para dezembro na bolsa de Chicago (CBOT) avança 1,09%, em US$ 4,1675.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vale lembrar que a commodity representa um custo relevante os frigoríficos, já que o milho é usada para ração animal.

Segundo especialistas, o principal reflexo para o mercado do grão fica por conta do câmbio, que varia em meio à incerteza política e comercial entre os países.

Outro fator que pesa, especialmente sobre BRF e Marfrig, é o adiamento da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que estava prevista para hoje, mas foi adiada pela CVM por 21 dias, a partir da divulgação de informações adicionais pelos comitês independentes das companhias.



Ainda nesta manhã, a BRF comunicou que o BTG Pactual passou a deter uma participação relevante em seu capital, de 7,79%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

*Com informações do Estadão Conteúdo

 

 

Compartilhar

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.