AgroTimes

Frigoríficos não esperam a oferta das geadas, originam mais e arroba sai do marasmo

27 jul 2021, 14:52 - atualizado em 27 jul 2021, 15:00
Boi Carnes Commodities Agronegócio Pecuária
Avanço do boi depois de muitos dias de paradeira nos preços mostra fluidez maior nas vendas do varejo (Imagem: Unsplash/@shanish87)

Apesar da expectativa forte em relação a uma nova passagem de geadas em parte do Sudeste e no Mato Grosso do Sul, que poderiam fazer os frigoríficos aguardarem a maior oferta pela fuga de bois antes de os pastos secarem mais, as empresas foram às compras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Depois de muitos dias de marasmo, a proximidade da virada do mês – e chegada do pagamento dos salários -, e depois de as promoções de carnes reduzirem o disponível no varejo, as indústrias precisaram de mais matéria-prima.

A @ do boi gordo em São Paulo teve um ganho na média de R$ 318 e se aproxima dos R$ 320, acima das referências do mercado em alinhamento ao Cepea de ontem (R$ 321,50) e ao Balizador GPB Datagro.

A Scot Consultorial trouxe R$ 2 a mais nesta terça (27), indo a R$ 310,50 no boi à vista. Mas vale destacar que se trata de referência de balcão, na maior parte de boi comum, cujos preços menores que o de exportação derrubam a média. E, ainda, livre de imposto Funrural.

Outro ponto a reforçar os valores, em meio à maior liquidez de negócios, vem da melhora das exportações de carne bovina, sob um avanço de 13,85% na semana passada contra a anterior, em 41,2 mil toneladas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por esse ângulo, os frigoríficos estão precisando buscar mais animais.

Compartilhar

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.