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Funcionários da OpenAI planejam vender US$ 6 bilhões em ações

16 ago 2025, 10:43 - atualizado em 16 ago 2025, 10:22
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OpenAI, criadora do ChatGPT, pode ter US$ 6 bilhões em ações vendidas por funcionários a SoftBank e Thrive Capital. (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Funcionários e ex-funcionários da OpenAI estão buscando vender aproximadamente US$ 6 bilhões em ações da empresa, criadora do ChatGPT, para investidores, incluindo SoftBank e Thrive Capital.

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A potencial operação avaliaria a OpenAI em cerca de US$ 500 bilhões, acima dos US$ 300 bilhões atuais, refletindo o rápido crescimento da empresa tanto em número de usuários quanto em receita, além da intensa concorrência entre empresas de inteligência artificial por talentos qualificados.

SoftBank, Thrive Capital e Dragoneer Investment Group, que já são investidores da OpenAI, não se pronunciaram imediatamente sobre a possível negociação. Além disso, as conversas ainda estão em estágio inicial e o tamanho final da venda pode ser alterado.

A oferta secundária de ações reforçaria ainda mais o papel do SoftBank na liderança da rodada primária de financiamento de US$ 40 bilhões da OpenAI.

A empresa, apoiada pela Microsoft e impulsionada pelo ChatGPT, dobrou sua receita nos primeiros sete meses do ano, alcançando uma taxa anualizada de US$ 12 bilhões, e projeta chegar a US$ 20 bilhões até o fim de 2025, conforme apuração da Reuters. O ChatGPT também registrou crescimento expressivo em sua base de usuários, saltando de cerca de 400 milhões de usuários ativos semanais em fevereiro para aproximadamente 700 milhões atualmente.

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O interesse na venda das ações reflete tanto a valorização acelerada da OpenAI quanto a demanda por participação de investidores estratégicos no setor de inteligência artificial, onde a competição por empresas inovadoras e talentos especializados continua intensa.

Essa operação representa uma oportunidade significativa para investidores já familiarizados com a OpenAI ampliarem sua participação, enquanto funcionários e ex-funcionários podem monetizar parte de suas participações em uma empresa que se consolidou como líder global em inteligência artificial generativa, com forte crescimento de receita e adoção de usuários.

*Com informações da Reuters e Bloomberg News

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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