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Funcionários do Google formam sindicato nos EUA, após represálias e demissões

04 jan 2021, 12:49 - atualizado em 04 jan 2021, 12:49
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O Google é alvo do órgão regulador do trabalho dos EUA, que acusa a empresa de questionar ilegalmente vários trabalhadores que foram demitidos por protestarem (Imagem: Reuters/Arnd Wiegmann)

Mais de 200 funcionários do Google (GOOG) nos Estados Unidos formaram um sindicato de trabalhadores, escreveram os líderes eleitos da entidade em um artigo publicado no New York Times nesta segunda-feira.

O “Sindicato dos Trabalhadores da Alphabet” visa garantir que os funcionários trabalhem com um salário justo, sem medo de abusos, retaliação ou discriminação, escreveram os dirigentes da entidade.

O Google está sendo alvo do órgão regulador do trabalho dos EUA, que acusa a empresa de questionar ilegalmente vários trabalhadores que foram demitidos por protestarem contra as políticas da empresa e tentarem organizar um sindicato. O Google disse estar confiante de que agiu legalmente.

“Estamos aproveitando os anos de esforços de organização do Google para criar uma estrutura formal para os trabalhadores”, escreveram os líderes sindicais, acrescentando que até agora 226 funcionários assinaram carteiras sindicais com o Communications Workers of America.

“Nossos funcionários protegeram os direitos trabalhistas que apoiamos. Mas, como sempre fizemos, continuaremos nos envolvendo diretamente com todos os nossos funcionários”, disse Kara Silverstein, diretora de operações de pessoal do Google.

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