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Fundo imobiliário compra participações em cinco shoppings por R$ 609 milhões; veja os detalhes

11 dez 2025, 11:33 - atualizado em 11 dez 2025, 11:33
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Fundo imobiliário compra participações em cinco shoppings por R$ 609 milhões; veja os detalhes (Imagem: Andrey X/ Canva Pro)

O fundo imobiliário BB Premium Malls (BBIG11) informou que assinou um Memorando de Entendimento (MOU) para vender sua participação de 9% no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, ao XP Malls (XPML11).

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O valor total da transação é de R$ 236,7 milhões, segundo fato relevante divulgado nesta quarta-feira (10), e o pagamento será dividido em três partes:

  • R$ 177,53 milhões na data de fechamento, sendo pelo menos R$ 41,4 milhões em dinheiro. O restante será quitado com a subscrição de novas cotas do XP Malls pelo BBIG11;
  • R$ 23,67 milhões em 12 meses, corrigidos pelo CDI;
  • R$ 35,5 milhões em 24 meses, também atualizados pelo CDI.

O que representa o ativo

O Shopping Pátio Higienópolis é um dos empreendimentos mais tradicionais e valorizados da capital paulista, com forte fluxo de consumidores de alta renda.

Se finalizada, a venda reforçará o caixa do BB Premium Malls e alterará a composição de seu portfólio, enquanto o XP Malls ampliará sua presença em ativos premium do setor.

R$ 608,6 milhões em investimento

Ainda ontem (10), o XPML11 também anunciou que assinou com a Iguatemi (IGTI3) uma proposta vinculante para adquirir participações minoritárias em quatro shoppings do grupo:

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  • 9% do Iguatemi Alphaville, localizado em Barueri/SP;
  • 23,96% do Iguatemi Ribeirão Preto, localizado em Ribeirão Preto/SP;
  • 18% do Iguatemi São José do Rio Preto, localizado em São José do Rio Preto/SP;
  • 7% do Shopping Praia de Belas, localizado em Porto Alegre/RS.

Essa segunda operação está avaliada em R$ 372 milhões, pagos da seguinte maneira:

  • R$ 260,4 milhões à vista, na data do fechamento;
  • R$ 37,2 milhões em 12 meses e R$ 74,4 milhões em 24 meses, corrigidos pela variação do CDI.

Somadas, as duas transações totalizam R$ 608,6 milhões. Ambas, porém, ainda dependem da assinatura dos contratos definitivos, aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e conclusão de due dilligence.

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Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
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