Fundo imobiliário conclui venda de imóvel por R$ 12 milhões e pagará maior dividendo de sua história

Fundo imobiliário vende imóvel por R$ 12 milhões e zera vacância (Imagem: Canva/Getty Images)

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O fundo imobiliário HSI Renda (HSRE11) anunciou a conclusão da venda de uma loja comercial localizada em São Luís (MA) por R$ 12 milhões.

Segundo fato relevante, do valor total da transação, R$ 2,4 milhões foram pagos à vista, enquanto o saldo restante será quitado em 24 parcelas mensais de R$ 400 mil, sem atualização monetária.

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Após o recebimento integral, a gestora estima um ganho de capital líquido de cerca de R$ 6,9 milhões — o que representa aproximadamente R$ 0,78 por cota. O fundo, no entanto, ressalta que essa expectativa não configura garantia de rentabilidade.

Com a operação, a vacância da carteira do HSRE11 foi zerada, uma vez que o imóvel vendido representava 4,2% da área bruta locável (ABL) total do portfólio e estava desocupado.

Maior dividendo da história

Na segunda-feira (30), o HSI Renda Imobiliária anunciou que distribuirá o maior dividendo desde a sua criação. Os investidores receberão, no próximo dia 14 de julho, R$ 1,72 por cota.

O montante representa um salto de cerca de 164% em relação ao pagamento anterior, de R$ 0,65, e tem como referência os resultados de junho. A data-base — ou seja, o último dia de negociação com direito ao provento — foi justamente na segunda (30).

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A gestão do HSRE11 já havia sinalizado a possibilidade de uma distribuição extraordinária, impulsionada pelo recebimento de valores referente à venda de outros imóveis do portfólio.

Isso ocorre porque, por lei, os fundos imobiliários devem distribuir, ao final do semestre, 95% do lucro apurado no período — embora a maioria realize repasses mensais.

Na prática, nos meses de junho e dezembro é comum haver pagamentos mais robustos para o cumprimento dessa exigência regulatória, especialmente quando há resultados não recorrentes.

Em relatório gerencial mais recente, o HSRE11 reforçou a projeção de ganhos de capital ao longo de 2025, inclusive com a expectativa de correção monetária sobre parcelas futuras de vendas já realizadas.