Destaques da Bolsa

Fundo imobiliário do agro sobe firme na bolsa; o que impulsiona a alta?

25 nov 2025, 12:34 - atualizado em 25 nov 2025, 12:34
fundo imobiliáirio, Fiagros mais rentáveis em 2025
Fundo imobiliário do agro sobe firme na bolsa; o que impulsiona a alta? (Imagem: Canva/ Getty Images)

As cotas do BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) sobem forte nesta terça-feira (25) e figuram entre as maiores altas do pregão entre os fundos imobiliários (FIIs).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por volta das 12h20 (horário de Brasília), os papéis avançavam cerca de 3,42% na bolsa de valores, negociados a R$ 59,19. Acompanhe o tempo real.



O movimento ocorre após o fundo informar que fará o seu primeiro programa de recompra de cotas, aprovado em assembleia geral de cotistas e autorizado após as mudanças implementadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A prática já é comum entre empresas listadas em bolsa, que costumam recorrer à operação quando avaliam que suas ações estão descontadas, como sinal de confiança ao acionistas.

Em comunicado enviado ao mercado, o FII explicou que poderá adquirir as cotas, a critério da gestora, entre 24 de novembro de 2025 e 24 de novembro de 2026, no mercado organizado da B3.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Pelas regras definidas pela CVM, os fundos imobiliários estão autorizados, dentro de um período de 12 meses, a recomprar até 10% de seus papéis emitidos, o que, no caso do BTRA11, é equivalente a 336.455 unidades.

O valor pago deverá ser inferior ao patrimônio por cota calculado no dia útil anterior à transação, conforme determina o regulamento.

Além disso, todos os papéis adquiridos, além de retirados do ambiente de bolsa, serão cancelados pela administradora.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Reforço de liquidez

De acordo com o BTG Pactual, gestor do BTRA11, o programa, além de reforçar a liquidez do fundo, contribuirá para uma negociação mais alinhada ao valor patrimonial.

Para Caio de Araújo, analista da Empiricus Research, a iniciativa é favorável e pode melhorar o resultado para os investidores.

“No geral, enxergo a recompra como um mecanismo positivo, capaz de gerar valor para o cotista com alinhamento de interesses e no resultado por cota”, afirmou.

Araújo avaliou que a liquidez pode ser, sim, um ponto de atenção, mas destaca que o forte desconto da cota em relação ao valor patrimonial (P/VP) é o principal fator para justificar a operação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado e com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Passou pelas redações da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural, e foi líder de conteúdo no 'Economista Sincero'. Hoje, atua como repórter no Money Times.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar