Fundos Imobiliários

Fundo imobiliário possui bom risco de crédito e deve ser comprado, aponta BTG

24 fev 2020, 12:18 - atualizado em 24 fev 2020, 12:18
Fundo de papel investe majoritariamente em CRIs (Imagem: Unsplash/@bantersnaps)

No panorama dos fundos imobiliários, existem três tipos distintos de fundos imobiliários: os de “papel”, os de “tijolo” e aqueles que unem as duas características, denominados “híbridos”.

Os de “papel” investem em ativos financeiros do mercado imobiliário, como CRIs e LCIs, por exemplo. Já os de “tijolo” compram e vendem imóveis tangíveis e concretos.

Por sua vez, os de natureza “híbrida” podem adquirir tanto propriedades quanto ativos financeiros.

Detalhamento

Dentro deste contexto, o BTG Pactual listou recomendação de compra para o BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11).

Este fundo imobiliário é do tipo “papel” e investe majoritariamente em CRIs, tendo seu portfólio dividido em ativos atrelados ao CDI (55%), ao IPCA (35%) e ao IGP-M (10%).

“Todos os papéis possuem garantia e estão expostos a grandes empresas do mercado que, de modo geral, possuem bom risco de crédito – aproximadamente 25% da carteira possui rating mínimo de A- pelas agências de risco”, afirma a equipe de análise liderada por Daniel Marinelli e Gustavo Cambauva.

Recentemente, o fundo imobiliário concluiu sua quarta emissão de cotas, levantando aproximadamente R$ 180 milhões no processo.

Três fases

De acordo com o BTG, existem três fases de escolha dentro do comitê: a seleção dos ativos; a avaliação do risco de crédito pela equipe do banco e a confirmação pela área de análise de Real Estate.

Por fim, os principais risco do fundo são em relação à insolvência dos inquilinos e o risco de pré-pagamento, quando a empresa recompra os títulos de dívida e toma novos papéis por taxas mais baratas.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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