Renda Fixa

Fundos de renda fixa e multimercados registram os maiores resgates em novembro

10 dez 2022, 12:00 - atualizado em 09 dez 2022, 15:17
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Fundos de renda fixa registram mais resgates de dinheiro do que novas aplicações em novembro. (Imagem: Shutterstock | Montagem: Julia Shikota)

Os fundos de renda fixa e multimercados encabeçaram o saldo de mais regastes do que aplicações na indústria de fundos de investimentos em novembro, cuja captação líquida negativa foi de R$ 19,6 bilhões.

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No ano, o saldo da indústria de fundos permanece negativo, em R$ 25,7 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) nesta semana.

Renda Fixa

Os fundos de renda fixa completaram três meses com retirada líquida de recursos. Em novembro, a classe registrou saída líquida de R$ 16 bilhões.

Os dois tipos mais representativos desta classe em patrimônio líquido foram aqueles que mais influíram nesse resultado: o duração livre grau de investimento (R$ 637,1 bilhões) e o duração baixa grau de investimento (R$ 696,6 bilhões) registraram captações líquidas negativas de R$ 8,9 bilhões e R$ 6,8 bilhões, respectivamente.

No ano, a classe de renda fixa acumula R$ 74,5 bilhões em captação líquida – o que representa cerca de 27% do saldo que fora destinado aos fundos de renda fixa entre janeiro e novembro de 2021.

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Os veículos de investimento multimercados também registram saldo de captação negativa no mês, na ordem de R$ 10,2 bilhões.

Os dois tipos com os maiores patrimônios líquidos, multimercados livre (R$ 563,4 bilhões) e investimento no exterior (R$ 704,7 bilhões), apresentaram resgates líquidos expressivos, de R$ 5,1 bilhões e R$ 2,8 bilhões, nesta ordem.

De janeiro a novembro de 2022, os fundos multimercados acumularam R$ 83,7 bilhões em saída líquida. Em detrimento aos multimercados, a maior aversão ao risco e as incertezas da conjuntura doméstica e externa têm gerado um processo de realocação de recursos pelos investidores.

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Fundos de ações

A movimentação de recursos para a classe de ações permaneceu desfavorável em novembro, com captação líquida negativa de R$ 4,2 bilhões – o quinto mês seguido no vermelho.

O tipo ações livre, com o maior patrimônio (R$ 210,6 bilhões) entre as subcategorias, segue o principal responsável pela saída líquida da classe, registrando saque líquido de R$ 2,7 bilhões no período.

No ano, os fundos de ações têm R$ 66,1 bilhões em saída líquida.

FIDC e Fiagro

As classes FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) e FIP (Fundo de Investimento em Participações) registraram captação líquida positiva em novembro, R$ 11,4 bilhões e R$ 1,5 bilhão, nesta ordem.

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Vale destacar que, dentro do universo dos estruturados, há os Fiagros, que estão em ascensão e, desde que surgiram, em meados de 2021, têm R$ 7,9 bilhões em patrimônio líquido, sendo R$ 6,4 bilhões de Fiagro-FII, considerando os últimos dados de outubro de 2022 divulgados pela Anbima.

Com relação às rentabilidades de novembro, observando os tipos mais representativos em patrimônio líquido, o duração baixa grau de investimento, da classe renda fixa, performou 1,05%, alcançando 12,44% em 12 meses.

Nos multimercados, a rentabilidade do tipo investimento no exterior foi negativa em 1,26%, mas ainda assim permanece com 3,26% de performance nos últimos doze meses.

Para a classe ações, o rendimento do tipo investimento no exterior recuou 4,64%, acumulando queda de 12,32% em doze meses.

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Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
lucas.simoes@moneytimes.com.br
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