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Fundos imobiliários continuam atraentes, mesmo com alta dos juros; veja o que comprar, segundo o Itaú

05 out 2021, 17:49 - atualizado em 05 out 2021, 17:49
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Segundo a corretora, porém, incertezas em relação ao desfecho da pandemia, além dos riscos fiscais brasileiros, podem trazer volatilidade no curto prazo (Imagem: Pixabay/@hpgruesen)

Os fundos imobiliários continuam rentáveis em comparação com outros ativos, mesmo com a alta dos juros, aponta o Itaú BBA em relatório enviado a clientes.

Segundo a corretora, porém, incertezas em relação ao desfecho da pandemia, além dos riscos fiscais brasileiros, podem trazer volatilidade no curto prazo.

“Precisamos acompanhar de perto o movimento na curva longa de juros, mas, de forma geral, a situação econômica deve ser analisada em paralelo, pois uma alta de juros e inflação, acompanhada de uma economia forte, pode ser benéfica aos FIIs”, apontam.

Setores

Para outubro, a corretora acrescentou o fundo Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11) com o objetivo de proteger o portfólio contra oscilações de mercado.

Entre os setores, o BBA acredita que os ativos financeiros e os galpões logísticos são as melhores opções de exposição, principalmente em vista do ambiente macroeconômico turbulento que se desenha no curto prazo.

“Especificamente sobre os galpões, o setor deve receber uma grande oferta de novos ativos, o que pode pressionar os preços de aluguel e, por consequência, prejudicar renovações e revisionais de contratos vigentes”, aponta.

Para lajes corporativas, os analistas observam que o segmento melhorou substancialmente, com inúmeras notícias de empresas retomando o trabalho presencial.

“Ainda assim, o setor segue como coadjuvante no momento de mercado atual, sem despertar o interesse do investidor pessoa física – vale ressaltar que os FoFs da indústria estão apostando na retomada dos fundos de lajes corporativas”, completa.

No caso dos shoppings centers, datas como dia dos pais, dia das mães e dia dos namorados costumam apresentar números fortes.

“Mas a contínua pressão inflacionária coloca o consumo em dúvida, ou seja, o mercado também ainda não olha para o segmento com bons olhos”, completa.

Veja o portfólio:

Fundo imobiliário Código
CSHG Renda Urbana HGRU11
Vinci Logística VILG11
Bresco Logística BRCO11
VBI Logístico LVBI11
RBR Properties RBRP11
Kinea Rendimentos Imobiliários KNCR11
CSHG Recebíveis Imobiliários HGCR11
KineaHigh Yield KNHY11
Kinea Índice de Preços KNIP11

 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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