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Fundos imobiliários: Em carteira para janeiro, BTG amplia aposta em recebíveis

03 jan 2022, 17:17 - atualizado em 03 jan 2022, 17:17
São Paulo Imóveis
A carteira de FIIs do BTG teve alta de 9,83% em dezembro, superando o Índice de Fundos Imobiliários (Ifix), que apresentou retorno de 8,78% (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

A carteira recomendada de fundos imobiliários do BTG Pactual (BPAC11) passou por algumas alterações durante a atualização para janeiro. Para aumentar a exposição ao BTG Pactual Fundo de CRI (FEXC11), de 2,5% para 5%, e incluir o Capital Securities II (CPTS11), o banco diminuiu o peso de quatro ativos.

A equipe de análise reduziu a participação de BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11), XP Log (XPLG11), Bresco Logística (BRCO11) e Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) no portfólio. Diante do forte movimento de alta dos fundos de tijolo em dezembro, os analistas entenderam que era momento de realizar parte dos ganhos obtidos com algumas posições e realocar em fundos de papéis.

“Diante de um cenário econômico e político com desafios, entendemos que a abordagem de preservação de capital e renda faça cada vez mais sentido para os primeiros meses de 2022”, afirmou o BTG.

Em relação à maior exposição ao BTG Pactual Fundo de CRI, o movimento tem o objetivo de aumentar a participação dos fundos de recebíveis com estratégias complementares às estratégias oferecidas por outros ativos, como BTG Pactual Crédito Imobiliário e Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11).

Segundo o banco, o BTG Pactual Fundo de CRI une bem as estratégias de renda, pagando cerca de 12% de dividendos anualizados, e de ganho de capital, já que o fundo está com desconto de 6% em relação ao seu valor patrimonial.

A entrada do Capital Securities II é explicada por quatro motivos: (i) expectativa de manutenção dos resultados em razão da alta da inflação e da taxa de juros; (ii) relação P/VPA (preço sobre valor patrimonial por ação) mais atrativa em comparação com a média histórica (P/VPA atual de 1,01 vez ante a média histórica de 1,02 vez); (iii) possibilidade de ganhos adicionais por meio da compra e venda de cotas de FIIs no mercado secundário; e (iv) possibilidade de trazer maior diversificação.

“Com as mudanças mencionadas, conseguimos elevar para 10,3% o dividend yield (rendimento do dividendo) anualizado de nossa carteira (ante os 9,9% caso não houvesse alterações), e a liquidez média da nossa carteira para R$ 3,9 milhões por dia (ante R$ 3,6 milhões/dia) sem alterar significativamente nosso indicador médio de P/VPA ponderado”, disse o BTG.

Confira o novo portfólio:

Ticker Segmento Peso Dividend Yield anualizado
RBRR11 Recebíveis 12,50% 10,90%
BTCR11 Recebíveis 10% 11,80%
KNCR11 Recebíveis 17,50% 9,70%
FEXC11 Recebíveis 5% 12,40%
CPTS11 Recebíveis 6% 12,50%
XPLG11 Galpões logísticos 2,50% 7,50%
VILG11 Galpões logísticos 7,50% 8%
HSLG11 Galpões logísticos 7,50% 7,20%
BRCO11 Galpões logísticos 2,50% 7,30%
RBRP11 Híbrido 6%% 7%
BRCR11 Lajes corporativas 5% 8,30%
RCRB11 Lajes corporativas 8% 8,20%
HGRE11 Lajes corporativas 5% 24,20%
VISC11 Shoppings 5% 9,40%

A carteira de FIIs do BTG teve alta de 9,83% em dezembro, superando o Índice de Fundos Imobiliários (Ifix), que apresentou retorno de 8,78%. Em 2021, a carteira do banco registrou valorização de 1,83%, enquanto o Ifix acumulou queda de 2,28%.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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