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Fundo imobiliário assume controle de shopping após acordo milionário com gigante da Bolsa

04 out 2023, 11:37 - atualizado em 04 out 2023, 12:43
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Índice de fundos imobiliários começa pregão volátil e sugere mais um dia de queda, em mês conhecido como das bruxas (Foto: Renan Dantas/Money Times)

O fundo imobiliário Hedge Brasil Shoppings (HGBS11) foi o grande comprador de dois shoppings que pertenciam a Allos (ALSO3), novo nome da Aliansce Sonae após a fusão com a BR Malls, em negócio de quase R$ 450 milhões.

Em linha com o comunicado divulgado pela Allos ontem à noite (03), o HGBS11 reforça que desembolsou R$ 343,8 milhões na compra da participação de 60% no shopping Jardim Sul, em São Paulo, além das vagas de garagem. O valor considerou a receita operacional líquida (NOI, na sigla em inglês) do shopping estimado para 2023.

Segundo o Hedge Brasil Shoppings, o cap rate da compra do centro de compras foi de 8,25%. Contudo, o valor foi 4,0% abaixo do laudo de avaliação emitido em julho deste ano.

Carteira que rende acima do Ifix faz dança das cadeiras e escala FIIs para outubro

Além disso, o FII reforça que, como já era dono de 40% do Jardim Sul, agora deverá ter controle total do empreendimento.

O shopping, localizado na região do Morumbi, foi inaugurado em 1990 e tem área bruta locável (ABL) de 28,8 mil metros quadrados. Em julho, a taxa de vacância era de 2,7%.

Porém, a operação com a Allos está sujeita à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O HGBS11 também comprou a fatia de 43% da ALSO3 no Boulevard Shopping Bauru, no interior de São Paulo, por R$ 100,6 milhões. Essa operação teve cap rate de 9,0%.

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Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 exibe volatilidade no pregão desta quarta-feira (04), mas passou a cair, pelo terceiro dia seguido. Desta forma, o Ifix segue abaixo dos 3.200 pontos e ainda não sabe o que é fechar em alta em outubro.

Por volta das 12h40 (de Brasília), o índice de FIIs recuava 0,22%, aos 3.189 pontos. Com isso, o volume financeiro era baixo no horário, somando menos de R$ 75 milhões.



Entre os fundos listados, o BRPR Corporate Offices (BROF11) tinha a maior alta, de 1,4%. Por outro lado, o RBR Properties (RBRP11) liderava as perdas, de 2,5%.

*matéria atualizada às 12h43

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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