BusinessTimes

Fundos multimercados: um caminho para a previdência privada

28 jul 2021, 18:22 - atualizado em 28 jul 2021, 18:23
Após as reformas iniciadas no governo Temer, a cobertura da aposentadoria ficou um pouco mais complexa para alguns tipos de trabalhadores (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Com as recentes mudanças nos contratos de trabalho, mudaram também as aplicações destinadas à previdência.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Após as reformas iniciadas no governo Temer, a cobertura da aposentadoria ficou um pouco mais complexa para alguns tipos de trabalhadores, especialmente prestadores de serviço e Microempreendedores Individuais (MEI).

Essa mudança fez crescer, portanto, fundos de crédito para aplicação na previdência privada.

Em 2020, o volume total de recursos na previdência privada apresentou um tremendo salto: ultrapassou a marca de R$ 1 trilhão, tendo em vista que, em 2016, esse volume era 40% menor, com R$ 622 bilhões.

Especificamente para os fundos multimercados previdenciários, o valor aportado cresceu mais de 87%, ou seja, saiu de R$ 88 bilhões em 2020 para R$ 165 bilhões em 2021.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas, afinal, o que é um fundo multimercado?

Para quem não está familiarizado com o termo, o fundo multimercado nada mais é do que um fundo de investimento que tem uma política um pouco diferente: ele mescla aplicações de vários mercados, como renda fixa, ações, câmbios e por aí vai.

Assim, ele se configura como uma ótima opção para quem procura diversificar seus investimentos, garantindo menos risco e mais rentabilidade.

A grande sacada do último ano foi que esse tipo de investimento era pouco conhecido. Em meio à crise financeira causada pelo vírus, o fundo multimercado foi, entretanto, uma boa alternativa para garantir uma renda fixa mais estável – e, se for do interesse do investidor, uma previdência privada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ou seja, no fim, foi uma mistura de momentos proporcionados pela situação econômica do país que geraram aumento nos fundos multimercados: as reformas trabalhista e previdenciária, a própria crise do coronavírus e também um aumento de conhecimento no mercado financeiro por parte das pessoas.

Como funciona?

É mais simples do que parece. Esse tipo de fundo tem mais liberdade para realizar aplicações. Diferentemente de um fundo nichado – um fundo imobiliário, por exemplo –, o fundo multimercado pode aplicar investimento em qualquer segmento e qualquer mercado, inclusive internacionais.

Na prática, trata-se de uma compensação de investimentos em um único fundo, porque o poder de diversificação fica bem maior. Se um mercado vai mal, por exemplo, outro pode compensá-lo com um bom desempenho.

No fim, a melhor forma de analisar qual fundo multimercado é melhor ou pior é por meio de especialistas. O importante é conhecer bem a política de investimentos do fundo, que deve ser lida antes de ser aplicada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A parte burocrática fica por conta da corretora responsável pelo fundo, assim como eventuais dúvidas. Sendo assim, na hora de aplicar para uma previdência privada, por meio de um fundo multimercado, é necessário ter em mente uma boa corretora.

E aí, uma vez que o dinheiro está investido, a renda fixa vira realidade. E, embora a previdência privada seja uma opção, ela não é a única: o dinheiro pode ser usado para uma infinidade de coisas – desde aluguel de carros até mesmo para pagar as contas do mês.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

No mercado há mais de 5 anos, o Money Times é referência em investimentos pessoais, educação financeira, gestão de carreiras e consumo no mercado brasileiro. No Money Times, investidores, analistas, gestores e entusiastas do ambiente econômico brasileiro usufruem de textos objetivos e de qualidade que vão ao centro da informação, análise e debate. Buscamos levantar e antecipar discussões importantes para o investidor e dar respostas às questões do momento. Isso faz toda a diferença.
equipe@moneytimes.com.br
No mercado há mais de 5 anos, o Money Times é referência em investimentos pessoais, educação financeira, gestão de carreiras e consumo no mercado brasileiro. No Money Times, investidores, analistas, gestores e entusiastas do ambiente econômico brasileiro usufruem de textos objetivos e de qualidade que vão ao centro da informação, análise e debate. Buscamos levantar e antecipar discussões importantes para o investidor e dar respostas às questões do momento. Isso faz toda a diferença.