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Futebol e inteligência artificial: robôs da Google jogam ‘gol a gol’ e levantam mais rápido do gramado; assista

02 maio 2023, 16:45 - atualizado em 02 maio 2023, 16:45
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A pesquisa foi feita com robôs humanoides de 20 centímetros com 20 articulações acionadas para jogar uma partida de futebol de um contra um (Imagem: Pixabay/ Christopher White)

O Google DeepMind, novo segmento de inteligência artificial (IA) da Google, divulgou uma pesquisa onde treinam robôs para jogar futebol. O intuito da pesquisa é testar a habilidade dos jogadores em reconhecer os espaços, bem como a capacidade motora.

A pesquisa foi feita com robôs humanoides de 20 centímetros com 20 articulações acionadas para jogar uma partida de futebol de um contra um. A disputa é chamado carinhosamente no Brasil de “gol a gol”.

Futebol Artificial?

A técnica utilizada para treinar os jogadores robôs foi o Deep Reinforcement Learning (Deep RL). A pesquisa tem como objetivo descobrir se a técnica de aprendizagem é capaz de tornar habilidades de movimento sofisticadas naturais para o robô.

Ou seja, a pesquisa busca observar as melhorias na robótica com mecanismo de aprendizado de máquina, ao invés de programação a partir de um roteiro já definido como é feito na maioria dos casos atualmente.

Além disso, há a possibilidade de ensinar estratégias de comportamento, bem como investigar atividades complexas em ambientes dinâmicos. Tudo isso, normalmente, ocorre em uma partida tradicional de futebol. 

“Embora os robôs sejam inerentemente frágeis, pequenas modificações de hardware, juntamente com a regularização básica do comportamento durante o treinamento, levaram os robôs a aprender movimentos seguros e eficazes enquanto ainda atuavam de maneira dinâmica e ágil”, diz a pesquisa.

Os robôs foram treinados para pontuar e marcar gols. Porém, nos experimentos, a pesquisa mostra que eles andaram 16% mais rápido, levaram 63% menos tempo para se levantar, e chutaram 24% mais rápido do que uma linha de base programada sem inteligência artificial. Isso é resultado da combinação de eficiência e das habilidades para atingir os objetivos de longo prazo.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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