Radar do mercado

Futuro da Petrobras (PETR4) e IPOs na B3 de volta ao radar; veja destaques

16 nov 2022, 8:24 - atualizado em 16 nov 2022, 8:54
Petrobras
Em entrevista ao programa “Roda Viva”, Dias criticou os lucros da Petrobras. (Imagem: Bloomberg)

O mercado segue monitorando as sinalizações do governo Lula sobre mudanças na Petrobras (PETR4), ao mesmo tempo em que volta a falar em IPOs de empresas na B3.

Na segunda, o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), indicado por Lula para liderar as conversas sobre o Orçamento de 2023, disse que o governo que assumirá o Brasil em 2023 precisará discutir a política de preços praticada pela Petrobras.

Em entrevista ao programa “Roda Viva”, Dias criticou os lucros da estatal, que classificou como “abusivos”, impulsionados por uma prática de preços que utiliza referências internacionais.

“Na questão do preço interno (de combustível), tem que defender o interesse do Brasil, aí é lei de custo”, disse, defendendo que o custo do refino no Brasil seja a baliza dos preços de combustíveis.

IPOs

O CEO da Cosan (CSAN3), Luis Henrique Guimarães, disse que abertura de capital das companhias Moove Compass, ambas do grupo, segue nos planos de crescimento do conglomerado.

Segundo o executivo, o grupo ultrapassou uma etapa em que tinha diversos projetos em andamento, como a compra da Gaspetro pela Compass, e agora o cenário permite que a Cosan tenha um “grau de confiança para dar outros passos”.

Já o Méliuz (CASH3) informou que aprovou em conselho a proposta de abertura de capital da subsidiária Bankly, que é um banco digital.

Segundo a companhia, a operação ainda depende da conclusão dos estudos para a segregação de suas operações de soluções de pagamento e banking as a service que operam utilizando a marca Bankly.

Balanços

Dentre os balanços o destaque é o Nubank (NU;NUBR33), que informou um lucro líquido consolidado de US$ 7,8 milhões no terceiro trimestre do ano, revertendo o prejuízo reportado no mesmo período do ano passado.

De acordo com o banco, o resultado reflete “o crescimento contínuo do número de clientes ativos e o aumento do engajamento de clientes, com impacto na expansão da receita, juntamente com o aumento da margem bruta e a maior diluição de custos”.

Sob base ajustada, o Nubank registrou lucro de US$ 63,1 milhões.

Na véspera, dia que não teve pregão na Bolsa brasileira por conta do feriado, a ação do Nubank (NU) disparou 12,87% em Nova York, em reação ao balanço.

*Colaboraram Diana Cheng e Renan Dantas, com informações da Reuters

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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