Commodities

Futuros agro nas bolsas tentam resistir às más notícias em dia nervoso

26 fev 2020, 9:42 - atualizado em 26 fev 2020, 10:00
Soja
Dos derivativos agro, a soja é a mais sujeita a sentir os impactos da retração econômica prevista com a epidemia (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

As principais commodities agrícolas resistem com recuos moderados nesta quarta (26) sustentadas pelas altas leves da véspera, quando os investidores tentaram travar tecnicamente as baixas dos últimos pregões. Mas os fundos ainda estão posicionados do lado das vendas e o dia promete nervosismo, já que o coronavírus ganha a Europa e atravessou o Atlântico até São Paulo.

O petróleo recuou 3% ontem e vai perdendo um pouco mais nesta parte do dia em Londres, quase 2%, onde o barril do tipo Brent não encontra sustentação em um ambiente cada vez mais pessimista. O que até uns dias se observava um retrocesso na economia apenas pelo prejuízo chinês, agora os analistas e organismos multilaterais têm que fazer as contas englobando mais países asiáticos, Oriente Médio, o continente europeu e a América do Sul, a partir do primeiro caso comprovado do vírus no Brasil.

Os Estados Unidos estão no centro do alerta principal.

A soja subiu 5 pontos na terça, o milho 0,50, trigo 0,51 – todos na bolsa de commodities de Chicago (CBOT) –, e o café 1,20, na sessão de Nova York (ICE Futures). Nos principais vencimentos.

Agora, na passagem das 9h30 (Brasília), a oleaginosa virou levemente para o positivo, entre 1 e 0,50, com o março e o maio respectivamente em US$ 8,78 e US$ 8,87. Nesse momento (10hs) volta a recuar. O teto de US$ 9,00/bushel, tanto esperado, fica mais longe enquanto a China não busca volumes nos Estados Unidos.

Milho e trigo recuam entre 0,25 e 2 pontos nos contratos maio. Café perde 1,25.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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