AgroTimes

Futuros de soja dos EUA recuam após máxima em 1 mês; café arábica sobe com tensões entre EUA e Colômbia

21 out 2025, 18:07 - atualizado em 21 out 2025, 18:07
café soja
(Foto: Reuters/Carla Carniel)

Os contratos futuros da soja em Chicago caíram nesta terça-feira (21), com a realização de lucros, depois que o contrato de referência atingiu uma máxima em um mês nos primeiros movimentos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os participantes do mercado continuaram a monitorar as relações comerciais entre os EUA e a China, segundo analistas.

A soja novembro recuou 1 centavo, fechando a US$10,3075 por bushel, perdendo força após uma máxima de US$ 10,38, o maior valor do contrato desde 19 de setembro.

O mercado de soja teve uma pausa após uma recuperação de uma semana ligada à expectativa de novas compras de soja dos EUA pelo principal comprador global, a China.

O milho também recuou cerca de 1% para US$4,1975 por bushel.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O trigo também teve baixa semelhante, fechando a US$ 5,0025 por bushel.

Café

Os futuros do café na ICE subiram nesta terça, com os negociantes cada vez mais nervosos com a escalada das tensões entre os Estados Unidos e a Colômbia, o terceiro maior produtor de café do mundo.

Café arábica fechou em alta de 7,5 centavos, ou 1,8%, a US$4,1355 por libra-peso, tendo fechado em alta de 2,2% na segunda-feira.

A Colômbia retirou seu embaixador de Washington depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que aumentaria as tarifas sobre o país sul-americano e interromperia todos os pagamentos a ele.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os EUA, o maior consumidor de café do mundo, atualmente impõem tarifas de 10% sobre as importações colombianas. O país obtém cerca de um quinto de seus grãos da Colômbia e cerca de um terço do Brasil, o maior produtor de café do mundo.

As tensões entre os EUA e a Colômbia ocorrem no momento em que os comerciantes aguardam ansiosamente notícias sobre as negociações comerciais entre os EUA e o Brasil. Ambos os lados concordaram na semana passada em agendar uma reunião entre o presidente dos EUA Donald Trump e o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva “na primeira ocasião possível”.

Qualquer redução na tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre as importações brasileiras, incluindo o café, seria vista como baixista para os preços.

O café Robusta subiu 2,5%, para US$4.574 a tonelada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Açúcar

O açúcar bruto caiu 0,48 centavo, ou 3,1%, a 15,24 centavos de dólar por libra-peso, tendo subido 1,4% na segunda-feira.

A produção de açúcar do Brasil na região centro-sul deverá totalizar 43,2 milhões de toneladas na temporada 2026/27, acima dos 41,42 milhões esperados na temporada 2025/26, disse Plínio Nastari, presidente da consultoria de agronegócios Datagro.

O açúcar branco caiu 3%, para US$433,40 a tonelada.

 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
Quer ficar por dentro de tudo que acontece no mercado agro?

Editoria do Money Times traz tudo o que é mais importante para o setor de forma 100% gratuita

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar