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Futuros do boi de inverno nos EUA não mostram custo acima do normal para JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3)

15 abr 2022, 10:36 - atualizado em 15 abr 2022, 13:34
Preços do boi em bolsa nos EUA não apontam altas expressivas para Marfrig (National Beef) e JBS

A maioria das análises apontam para um quadro de menor disponibilidade de bois e vacas para os frigoríficos da JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3) dos Estados Unidos abaterem no segundo semestre, porém os futuros em Chicago estão com ganhos alinhados à média histórica e não mostram, portanto, altas comprometedoras sobre o custo da originação de matéria-prima por enquanto.

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O hedge que as companhias estão fazendo na bolsa de commodities adicionam 4 e 10 pontos nos vencimentos outubro e dezembro, sobre os US$ 140 o centum weight (cwt, unidade de medida, como a @ no Brasil) de abril, e menos ainda sobre os dois vencimentos do verão americano, junho e agosto.

Apesar do gado nos EUA ser quase todo ele alimentado em confinamento, ainda assim a disponibilidade para os frigoríficos é tradicionalmente menor nos rigorosos outono e inverno.

Entre o pico de US$ 145 de 10 de fevereiro e valor do outubro, diante do fixado na quinta (14), a oscilação permaneceu estável, sem que houvesse disparo, desde então, sobre os vencimentos mais longos.

Os dados mais recentes do USDA, de todo modo, apontavam para um estoque 2% menor do gado em 31 de janeiro, sendo 30,1 milhões de cabeças aptas para corte, de um rebanho total de 91,6 milhões.

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Em relação aos bezerros, a queda notada foi de 1% sobre a safra de 2020, para 35,1 milhões de cabeças.

No geral, considerando apenas esse fundamento, aparentemente o mercado futuro não enxerga ainda problemas no desempenho das empresas.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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