Commodities

Futuros do minério de ferro sobem quase 4,5% em Dalian

06 ago 2018, 8:03 - atualizado em 06 ago 2018, 8:04

Por Investing.com – Os contratos futuros do mineiro de ferro encerram a sessão desta segunda-feira, na bolsa de mercadorias chinesa da Dalian, negociados com forte valorização de 4,47%, a 502,50 iuanes por tonelada, para os ativos com data de vencimento no mês de setembro deste ano. No dia, a variação do preço da commodity foi de 21,50 iuanes.

A jornada também se mostrou positiva para os negócios com vergalhão de aço, transacionados na bolsa de mercadorias de Xangai. O ativo de maior liquidez, com data de vencimento em outubro deste ano, os ganhos forma de 57 iuanes, para um total de 4.166 iuanes por tonelada do produto. Já o segundo contrato mais negociado, para janeiro de 2019, a valorização foi de 82 iuanes, para um total de 4.094 iuanes por tonelada.

Os mercados de ações chineses recuaram nesta segunda-feira, após Pequim e Washington se envolveram em novas ameaças tarifárias e um incomum ataque da mídia estatal chinesa ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificarem ainda mais a guerra comercial entre as duas grandes potências.

O iuan também enfraqueceu apesar dos esforços do banco central para sustentar a queda da moeda chinesa, após a mais longa série de perdas semanais já registrada.

A edição internacional do jornal Diáro do Povo, do Partido Comunista, mencionou o presidente dos EUA, Donal Trump, em editorial nesta segunda-feira, dizendo que ele estava estrelando seu próprio “drama fraudulento de extorsão e intimidação”.

A crítica direta veio depois que a mídia estatal chinesa no final de semana acusou os Estados Unidos de chantagem e disse que o conjunto proposto de tarifas diferenciadas sobre 60 bilhões de dólares em importações norte-americanas mostra restrição racional.

A proposta de tarifas sobre bens que vão de gás natural liquefeito (GNL) a algumas aeronaves seguiu a proposta do governo Trump de tarifas de 25 por cento sobre 200 bilhões de dólares em importações chinesas para os Estados Unidos.

Com Reuters.

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