Internacional

G7 exige ação da Rússia contra crimes cibernéticos e uso de armas químicas

13 jun 2021, 13:15 - atualizado em 13 jun 2021, 13:15
Hackers Crime Internet Tecnologia
O comunicado diz que a Rússia precisa “responsabilizar aqueles que, dentro de suas fronteiras, conduzem ataques de ransomware (Imagem: Reuters/Kacper Pempel)

O Grupo dos Sete (G7) países mais industrializados do mundo exigiu neste domingo que a Rússia tome medidas contra os que fazem ataques cibernéticos e usando ransomware a partir do país.

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A reprimenda veio em um comunicado emitido após uma cúpula de três dias entre líderes do G7 no Reino Unido, que também pediu que Moscou “pare com seu comportamento desestabilizante e atividades malignas” e conduza uma investigação sobre o uso de armas químicas em território russo.

O comunicado diz que a Rússia precisa “responsabilizar aqueles que, dentro de suas fronteiras, conduzem ataques de ransomware, abusam de moedas virtuais para lavar dinheiro e outros crimes cibernéticos”.

A questão está sob os holofotes após um ataque virtual ao Colonial Pipeline, maior tubulação de combustíveis dos Estados Unidos, e outro que interrompeu as operações norte-americanas e australianas do frigorífico JBS (JBSS3).

A nota do G7 pede ações mais amplas contra ataques de ransomware, descrevendo a prática como a criptografia de dados de uma vítima para exigir pagamentos em troca do retorno desses dados como uma “ameaça ascendente compartilhada”.

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“Pedimos que os Estados identifiquem e interrompam redes criminosas de ransomware que operem de dentro de suas fronteiras e responsabilizem essas redes por suas ações”, diz o documento.

O pedido por investigação sobre uso de armas químicas vem após o crítico do Kremlin Alexei Navalny ser atendido na Alemanha, com médicos alemães disseram que foi um envenenamento com um agente nervoso de uso militar. Navalny acusa Putin de ordenar o envenenamento, o que é negado pelo Kremlin.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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