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Gafisa (GFSA3) derrete 6% após reportar prejuízo no 4T22

29 mar 2023, 12:51 - atualizado em 29 mar 2023, 15:09
Gafisa GFSA3
Ações da Gafisa operam em queda após a companhia reportar dados do quarto trimestre e o consolidado de 2022 (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

As ações da Gafisa (GFSA3) operam em queda no pregão desta quarta-feira (29) após a construtora e incorporadora reportar prejuízo de R$ 3,6 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo o lucro de R$ 48,8 milhões visto no mesmo período de 2021.

Em contrapartida, a companhia viu sua receita líquida crescer 46,6% de outubro a dezembro na base anual, para R$ 325,7 milhões.

Por volta das 12h30 (de Brasília), os papéis recuavam 6,3%, abaixo de R$ 6,10. A caminho do fim de março, a construtora acumula queda de 26%, enquanto no acumulado do ano, a ação tomba mais de 38%.



Ano conturbado e com números mistos para a Gafisa

A Gafisa teve um ano conturbado nos bastidores, em meio à disputa entre acionistas da companhia. Entretanto, os números mostraram desempenho misto, já que a companhia fechou 2022 com prejuízo consolidado de R$ 83,2 milhões, revertendo o lucro de R$ 81 milhões em 2021.

Por outro lado, a receita total da companhia avançou 39% de janeiro a dezembro, para R$ 1,13 bilhão na comparação com 2021.

A Gafisa encerrou o ano passado com dívida líquida de R$ 1,26 bilhão, salto de 78,5% na comparação com 2021. Contudo, a companhia fechou o período com R$ 460 milhões em caixa.

Ainda sobre a disputa entre acionistas, a Gafisa publicou fato relevante (veja documento abaixo) comunicando que atendeu a solicitação do fundo de investimentos Estocolmo, que detém mais de 27% do capital votante da companhia.

Com isso, será deliberado em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) a proposta de ação indenizatória por abuso de direito do acionista ESH Capital, como também a suspensão dos direitos políticos da gestora. A reunião de acionistas está prevista para 28 de abril.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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