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Garantias russas à Ucrânia começam com ataque a porto. Grãos carregarão preço de guerra

24 jul 2022, 11:47 - atualizado em 24 jul 2022, 11:53
Fábrica de Azovstal, em Mariupol, na Ucrânia
Infraestrutura ucraniana está debilitada colocando em dúvida as exportações (Imagem: REUTERS/Alexander Ermochenko)

Baseado nas fragilidades evidentes do acordo para exportações da Ucrânia, Money Times publicou, às 10 horas de ontem, que poderia estar sendo prematuro o otimismo despejado, por exemplo, sobre as quedas dos preços do trigo e milho. Cerca de 2h30 depois, veio a notícia de novos ataques ao porto de Odessa.

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As garantias russas, que confirmou a ação, dadas à Turquia, mediadora das negociações, e à ONU, sempre ficarão sob cercada de mais dúvidas que otimismo. E tudo isso acabará nos preços dos produtores, tornando a duvidosa oferta ucraniana.

Se as promessas funcionarem capengando, os grãos carregarão preços com prêmios de guerra sobre Chicago.

Os prêmios dos seguros marítimos não deverão ceder e precisa combinar com os armadores se eles vão arriscar, ainda mais dando conta de que as minas aquáticas espalhadas podem não ser removidas 100% no corredor aberto no Mar Negro.

As cotações do Baltic Dry Index para carga seca também devem subir, com mais impactos aos preços dos produtos.

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Vladimir Putin quer mais da Ucrânia e do Ocidente, em termos de esperar o oferecimento de distensão, militar e econômica, como o relaxamento das sanções.

E não terá. Os ataques do sábado, hora depois de anunciado o acordo, foi um aviso.

O episódio também esconde os riscos para o transporte dos grãos até os portos ucranianos, além do que toda a infraestrutura logística, entre transportes e armazenagens nos entrepostos e porto devem estar seriamente comprometidas.

Ainda por cima, são poucas as certezas sobre o volume de grãos que a Ucrânia teria para entregar ao mercado. Fala-se em 19 milhões de toneladas de trigo e 25 milhões/t de milho, mas são dados verificados em condições de guerra, pouco confiáveis.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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