Infraestrutura

Gás Natural Açu recebe 1ª carga de GNL em terminal no Porto do Açu para comissionamento de ativos

04 jan 2021, 15:04 - atualizado em 04 jan 2021, 15:31
GNA-Portos
A primeira carga do terminal foi fornecida pelo navio gaseiro Kmarin Emerald, da BP, em operação que durou cerca de cinco dias (Imagem: Divulgação via REUTERS)

A Gás Natural Açu (GNA), joint venture formada por BP, Siemens e Prumo Logística, recebeu a primeira carga de gás natural liquefeito (GNL) em seu terminal de regaseificação no Porto do Açu, no Rio de Janeiro, informou a companhia nesta segunda-feira.

A carga, que envolveu cerca de 140 mil metros cúbicos de GNL, será utilizada no comissionamento do terminal e da usina termelétrica a gás natural UTE GNA I.

A GNA espera que a usina, que possui capacidade instalada de 1,34 gigawatts (GW), entre em operação no primeiro semestre deste ano. O ativo, parte de um parque elétrico que contará com duas térmicas e do projeto que envolve o terminal de regaseificação, recebeu no final de 2020 licença do governo do Rio de Janeiro para operação.

A primeira carga do terminal foi fornecida pelo navio gaseiro Kmarin Emerald, da BP, em operação que durou cerca de cinco dias.

O volume foi transferido para a FSRU BW Magna, parte integrante do ativo, que tem capacidade para regaseificar e movimentar até 21 milhões de metros cúbicos de gás e dia, disse a GNA.

A FSRU (“floating storage and regasification unit”, em inglês) recebe, armazena e transforma o GNL para o estado gasoso, visando a produção de energia na usina térmica.

“Concluímos mais uma etapa importante do projeto da GNA com muita eficiência… Estamos cada vez mais próximos da operação comercial de nossa primeira usina”, disse em nota o diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke.

Segundo a BP, a operação com gás natural é “um marco” para a transição energética do Brasil. O presidente da petroleira no Brasil, Mario Lindenhayn, acredita ainda que o gás desempenha papel nas metas ambientais da companhia.

“Temos a ambição de ser uma empresa neutra em carbono até 2050, e o gás faz parte deste processo. A chegada do primeiro carregamento de GNL é um marco para o andamento do projeto que trará ainda mais investimentos e diversidade ao portfólio energético brasileiro”, afirmou.

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reuters@moneytimes.com.br

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