Política

Genial/Quaest: Brasileiro vê piora na economia e avaliação positiva do governo Lula cai

02 out 2024, 9:51 - atualizado em 02 out 2024, 9:51
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A avaliação positiva do governo Lula caiu no mês passado, passando de 36% para 32%. (Imagem: Divulgação/PT)

A avaliação de que a economia brasileira piorou nos últimos 12 meses aumentou, segundo o levantamento realizado pela Genial/Quaest em setembro e divulgada nesta quarta-feira (2).

Dos 2 mil entrevistados, 41% afirmam que a economia piorou, contra 36% registrados na pesquisa de julho. Por outro lado, a avaliação de melhora também avançou, passando de 28% para 33%.

A avaliação que registrou queda foi a de que a economia ficou do mesmo jeito, caindo de 32% para 22%.

No último mês a percepção de alta nos preços dos combustíveis subiu de 44% para 59%, seguido pelas contas de água e luz (de 61% para 64%). Já os alimentos tiveram uma queda de preços, segundo 65% dos entrevistados, ante 70%.

Vale lembrar que a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) subiu 0,13% em setembro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número indica uma desaceleração em relação à alta de 0,19% na prévia da inflação apurada em agosto.

O IPCA-15 acumula alta de 3,15% até o nono mês do ano e de 4,12% em 12 meses. No mês anterior, esses números eram de 3,02% e 4,35%, respectivamente.

Avaliação positiva do governo Lula cai

O levantamento ainda mostra que a avaliação positiva do governo Lula caiu no mês passado, passando de 36% para 32%. Já a avaliação regular e negativa subiram de 30% para 33% e 31%, respectivamente.

Quando comparado com o governo de Jair Bolsonaro, 38% dos entrevistados afirmam que a gestão do petista está melhor — uma queda de 13 pontos percentuais em relação à pesquisa de julho.

Já a avaliação de que o governo está igual ao do ex-presidente saltou de 8% para 22%, enquanto a avaliação de que está pior caiu de 36% para 33%.

Metodologia

A pesquisa realizada pela Genial/Quaest entrevistou presencialmente, entre os dias 25 e 29 de setembro, 2 mil brasileiros com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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