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Gerdau (GGBR4): BBI não vê ‘saída’ a não ser grandes dividendos

26 maio 2022, 11:08 - atualizado em 26 maio 2022, 11:08
Gerdau
O BBI elevou as projeções de curto prazo (2022 e 2023) por conta das operações nos Estados Unidos. (Imagem: Facebook/Gerdau)

O Bradesco BBI comentou nesta quinta-feira (26) que não vê saída para a Gerdau (GGBR4), a não ser a de pagamento de “grandes dividendos“.

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O banco manteve a recomendação de compra para as ações, ajustando preço-alvo para R$ 40 – o que implica uma potencial alta de cerca de 27,5%.

“Incorporamos tarifas de importação de aço mais baixas e um real mais valorizado em nosso modelo, enquanto também assumimos um múltiplo EV/Ebitda alvo menor para 2023”, diz trecho do relatório assinado por Thiago Lofiego e Renato Chanes.

O BBI elevou as projeções de curto prazo (2022 e 2023) por conta das operações nos Estados Unidos, que vêm apresentando “margens impressionantes” a cada trimestre.

“Esperamos que as margens se normalizem de volta para a faixa entre 10 e 15%, mas para este ano e parte do próximo ainda esperamos margens acima de 20%”, disseram os analistas.

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Dividendos da Gerdau

O BBI estima que a Gerdau apresente um Ebitda de R$ 24 bilhões e R$ 17 bilhões em 2022 e 2023, respetivamente. Os valores estão 28% acima do consenso do mercado.

“Nesse cenário, pensamos que os dividendos terão que aumentar invariavelmente, especialmente porque a administração tem falado muito sobre alocação de capital eficiente (sem grandes fusões e aquisições, sem grandes novos projetos além dos já anunciados)”.

O banco projeta dividendos próximos à R$ 10 bilhões por ano em 2022 e 2023 (20% de yield), enquanto a Dívida Líquida deve encerrar 2022 em R$ 5,3 bilhões (0,2x a relação Dívida Líquida/Ebitda) e 2023 em R$ 5,5 bilhões (0,3x).

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.