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Gerdau (GGBR4): Mercado deve se preparar para 3T23 mais fraco, segundo analistas; confira projeções

06 nov 2023, 16:34 - atualizado em 06 nov 2023, 16:34
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Gerdau deve ver suas principais linhas desacelerarem em base sequencial (Imagem: REUTERS/David McNew)

A Gerdau (GGBR3;GGBR4) integra a lista de balanços que saem nesta segunda-feira (6). A companhia reporta hoje, após o fechamento do mercado, os números do terceiro trimestre do ano.

Com expectativa de tendências mais fracas para todas as divisões, a empresa siderúrgica deve ver suas principais linhas desacelerarem em base sequencial, avaliam analistas.

Na avaliação do Itaú BBA, os resultados da divisão da América do Norte devem sofrer com os preços mais baixos, tirando o aspecto positivo de redução de custos e levando a uma margem Ebitda menor de 24% (contra 26,1% no segundo trimestre).

Enquanto isso, as operações no Brasil devem apresentar uma redução sequencial de margens, a 13%. O BBA destaca, no entanto, que um melhor mix deve cobrir preços de aço domésticos menores.

“As margens na divisão da América do Sul provavelmente permanecerão sequencialmente estáveis, enquanto esperamos um declínio nas margens da divisão de Aços Especiais“, completa o time de análise do banco.

O BBA antecipa uma deterioração trimestral de 17% do Ebitda, a R$ 3,15 bilhões.

Além dos preços, volumes devem ser menores

Pela leitura da Genial Investimentos, o mercado doméstico da Gerdau deve entregar volumes menores no terceiro trimestre, com queda esperada de 2,8% trimestre a trimestre e 14,1% ano a ano.

O mercado externo deve ter uma contração ainda maior, de -32% em base sequencial, mesmo com a América do Norte provavelmente entregando o resultado mais resiliente da temporada.

“Sentimos que a demanda teve trajetória decadente no 3T23 em ambas as regiões, mas principal na ON Brasil, refletindo diretamente nos níveis de volume e preço esperados”, comenta a Genial.

Assim, com uma dinâmica mais apertada de preços e os volumes em queda, a Genial espera que a receita líquida consolidada mostre recuo de 9% e 21,4% no comparativo trimestral e anual, respectivamente.

O Ebitda projetado pela corretora está em linha com as estimativas do BBA, de R$ 3,15 bilhões. Já o lucro líquido deve atingir R$ 1,6 bilhão, o que corresponde a perdas de 23,8% e 46%, respectivamente, sob base trimestral e anual.

A Genial e o BBA divergem na recomendação. A primeira instituição sugere “manter” o papel e tem preço-alvo em 12 meses de R$ 26.

O BBA, por sua vez, segue com classificação de “outperform”, equivalente a “compra”, além de um preço-alvo ao fim de 2024 de R$ 30.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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