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Gerdau tem queda de 15% no lucro do 2º trimestre

05 ago 2020, 9:43 - atualizado em 05 ago 2020, 9:45
Gerdau Siderurgia
A companhia teve queda de 29% nos volumes de produção de aço, para 2,4 milhões de toneladas (Imagem: China Daily via REUTERS)

A Gerdau (GGBR4) teve lucro líquido consolidado de 315 milhões de reais no segundo trimestre, queda de 15% ante o período do ano anterior, afetado pelo aumento de despesas financeiras, principalmente por causa da variação cambial.

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela siderúrgica, o resultado financeiro ficou negativo em 330 milhões de reais entre abril e junho, contra despesas de 300 milhões um ano antes.

A companhia teve queda de 29% nos volumes de produção de aço, para 2,4 milhões de toneladas, por causa de paradas de produção em suas usinas, que, por sua vez, ocorreram em virtude da queda na demanda gerada pelas medidas de isolamento social.

As vendas de aço caíram 20%, para 2,36 milhões de toneladas, enquanto a receita líquida recuou 14%, para 8,7 bilhões de reais. O custo das vendas, por sua vez, também recuou, 10%, para 8 bilhões de reais.

No segundo trimestre, o desempenho operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou 1,32 bilhão de reais, declínio de 16,2% na comparação ano a ano, com a margem Ebitda ajustada passando de 15,5% para 15,1%.

Veja o relatório:

No Brasil, a venda de total de aço caiu 13% sobre o segundo trimestre de 2019, porém, avançou 5% na comparação com os três primeiros meses deste ano, puxado pelo segmento de longos, que cresceu 10% na mesma comparação diante de uma demanda da construção civil que se mostrou resistente à crise.

Com isso, enquanto o Ebitda das operações no país caiu 8% na comparação anual, subiu 23% frente ao primeiro trimestre, impulsionado por mais vendas e preços maiores.

A dívida líquida da Gerdau somava 14,4 bilhões de reais no final de junho, alta em relação ao final de março, quando estava em 14 bilhões. A medida de alavancagem dívida líquida/Ebitda aumentou de 2,55 para 2,78 vezes na mesma base de comparação, consequência, principalmente, da variação cambial, afirmou a empresa no balanço.

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