Comprar ou vender?

Gestora sugere que Grazziotin feche o capital ou separe negócios do varejo

26 abr 2017, 21:36 - atualizado em 05 nov 2017, 14:05

Grazziotin

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O grupo gaúcho de varejo Grazziotin (CGRA4) conseguiu navegar bem durante a mais longa recessão da história recente do país nos últimos três anos e, após uma alta de 114% em suas ações desde o início do ano passado, ainda tem um importante valor que pode ser destravado aos seus acionistas, como afirma a gestora Trópico em seu relatório de gestão do primeiro trimestre.

“Temos convicção de que a operação de varejo é uma das mais bem geridas do país e os números, quando separados das outras atividades, mostram isto claramente”, ressalta a gestora. A questão é que a Grazziotin, além das suas tradicionais redes de lojas sob as marcas Grazziotin, Tottal, Pormenos e Franco Giorgi, opera o Centro Shopping em Porto Alegre, a Grato Agropecuária, Trevi Participações e a Floresta Grazziotin.

“Uma das atitudes que poderia ser considerada nesta linha de forma a destravar mais valor aos acionistas seria separar a Grato Agropecuária da operação de varejo, que além de ser um negócio de perfil de valor diferente, pois são terras e produção agrícola, causa confusão em quem analisa o negócio”, ressalta a Trópico. Este é, ainda, um negócio bem visto e cuja gestão tem ido bem. Já a Floresta Grazziotin, contudo, tem obtido retornos negativos.

Alternativas

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Na opinião da Trópico, a Grazziotin poderia “fazer uma oferta pública e fechar o capital da companhia, calculando um valor justo pelas ações, que em nossa visão é no mínimo o dobro da cotação atual, remunerar adequadamente seus acionistas e focar no crescimento”, o que eles veem como improvável, ou permitir que os acionistas aumentem suas participações, elevando a distribuição de dividendos e JCP.

“Todos ganham com uma empresa precificada de forma correta”, lembra a Trópico. Para isso, ressalta a gestora, um simples gesto de tornar a empresa mais aberta para gestores de fundos e analistas para explicar a empresa e responder dúvidas sobre algumas questões poderia já destravar um valor importante. A Trópico esteve por um ano no Conselho Fiscal da companhia, mas não pretende continuar em tal posição.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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