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Fundos imobiliários: Gigante de shoppings e XP Malls (XPML11) fecham negócio de R$ 1,85 bilhão

27 fev 2024, 18:51 - atualizado em 27 fev 2024, 19:10
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Índice de fundos imobiliários engata mais uma queda antes do fim do mês; FII fecha maior transação do setor no ano (Imagem: Divulgação/Shopping Cidade São Paulo)

A Syn Prop e Tech (SYNE3) e o fundo imobiliário XP Malls (XPML11) assinaram nesta terça-feira (27) um memorando de entendimentos vinculante para compra e venda de participações em seis shoppings em negócio avaliado em R$ 1,85 bilhão. Por enquanto, essa é a maior transação do setor em 2024.

Em fato relevante, o SYNE3 explica que vendeu as fatias de 51% no Grand Plaza Shopping, em Santo André (SP); 52,5% no Tietê Plaza, 23% no Shopping D e 32% no Cidade São Paulo, todos esses na capital paulista.

Além disso, o XP Malls comprou 70% do Metropolitano Barra, no Rio de Janeiro, e 85% do shopping Cerrado, em Goiânia. Essas fatiam também pertenciam à Syn Prop e Tech.

Hoje, o FII pagou um sinal de R$ 300 milhões. O restante do valor total de compra será pago em três parcelas. A primeira, de R$ 630 milhões, será quitada no ato da assinatura da alienação dos ativos pelo SYNE3.

A segunda parcela será de R$ 370 milhões e paga em dezembro deste ano, enquanto a terceira e última parcela vencerá em dezembro de 2025, de R$ 550 milhões. As duas últimas parcelas serão corrigidas pelo CDI.

Após essas vendas, a Syn Prop e Tech ainda fica com participações de: 10,41% no Grand Plaza Shopping; 60% no Cidade São Paulo; 10% no Metropolitano Barra e no Tietê Plaza, além de 8,59% no Shopping D. Enquanto zera posição no Shopping Cerrado.

No comunicado, a administradora de shoppings reforça que a operação depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Por sua vez, o XP Malls estima que aumentará a sua exposição de receita operacional líquida (NOI) caixa de 53% para 61% no estado de São Paulo. O cálculo é para os próximos 12 meses.

No começo deste mês, o fundo levantou o montante de R$ 1 bilhão, por meio de sua décima emissão de cotas iniciada no ano passado.

Índice de fundos imobiliários (Ifix)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 engatou mais uma queda na reta final de fevereiro em pregão sem máximas históricas.

Com isso, o Ifix fechou em queda de 0,18% (após ajustes), aos 3.346 pontos. Mesmo com dois dias seguidos de desvalorização, o índice caminha para encerrar em alta pelo quarto mês seguido.



Entre os mais de 100 fundos listados, de novo, o BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) registrou a maior alta do dia, de 2,08%.

Por outro lado, o XP Properties (XPPR11) liderou as perdas (-2,40%). O FII também passa por leve correção, já tem a maior valorização de fevereiro, perto de 20%.

*As cotações citadas são do site Investing.com

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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