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Giro das commodities: café foi a única a se sustentar, ignorando até correções dos ralis

24 nov 2021, 16:31 - atualizado em 24 nov 2021, 17:17
Café Grãos Agronegócio Commodities
Café manteve seu rali de alta, contra a queda das demais commodities importantes para o Brasil (Imagem: Unsplash/@kittinskie)

Sem muita ajuda dos mercados financeiros globais, as commodities finalizaram as operações em Chicago e Nova York dentro do esperado em relação aos seus fundamentos, nesta quinta (24).

Nem realização de lucros aconteceu, como a esperada para o derivativo de café, que na sessão da quarta extrapolou ao pico de 10 anos.

O tipo arábica subiu mais um pouco, acima de 1,5%, no vencimento de março, a 245,40 cents de dólar por libra-peso, atrelado ao descasamento global que a safra brasileira, com expectativas de recuperação mais curta, está lançando sobre os mercados.

A soja de janeiro caiu 6 pontos, ao redor de 0,5%, levemente puxada pela queda do farelo, acima de 3%, e se fixou até a abertura dos trabalhos amanhã em US$ 12,68.

Ainda não há novidades fortes em relação à pressão de maior demanda que a China poderia imprimir no mercado dos Estados Unidos, apesar de ter melhorado a opção de compra para o grão brasileiro.

E a colheita nos EUA se encerrou e o plantio no Brasil também, praticamente, em boas condições.

O milho, da próxima liquidação importante, de dezembro, fechou em recuo residual, de 2 pontos, para US$ 5,80 o bushel.

O açúcar sentiu o peso dos dados menores de Unica, realizados hoje, em relação à produção, mas dentro do esperado, embora os números do volume de cana foi um pouco acima das previsões no acumulado da safra.

Ainda se coloca dúvidas sobre a oferta brasileira da campanha 22/23, embora a Índia esteja com safra cheia em andamento, de 36 milhões/t.

 

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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