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Giro das commodities: lavouras pioradas nos EUA e Ucrânia fortalecem os grãos nesta parte do dia

23 ago 2022, 9:27 - atualizado em 23 ago 2022, 9:37
Frísia Agricultores fazem colheita de trigo na região ucraniana de Kherson
Trigo mostra alta empurrada pelas condições mais críticas na Ucrânia

O trigo carrega nas cotações o cenário da Ucrânia. O milho, Ucrânia e as condições da safra nos Estados Unidos. A soja um pouquinho também do perfil da safra americana.

Todos os três mercados futuros estão em alta nesta manhã de terça (23) na Bolsa de Chicago (CBOT), com o milho na frente, em mais 2,40%, a US$ 6,49 para liquidação em setembro, às 9h25 (Brasília).

Trigo e soja estão, respectivamente, em mais 1,10%, a US$ 7,80 (setembro), e mais 0,60%, a US$ 14,44 (novembro).

Moscou está em preparativos para atacar Kiev, segundo todos os alertas que chegam de lá, ao acusar a Ucrânia pelo atentado que mantou Daria Dugina, filha do ideólogo da Vladimir Putin, Alexander Dugin.

Isso pode levar a uma nova escalada da guerra, que acabará por barrar as exportações de grãos do país.

Ao mesmo tempo, entidades de produtores e comerciantes de grãos ucranianos informaram ontem que as exportações do país serão bem abaixo do que se previa, diante dos problemas com colheita e prejuízos para as lavouras em áreas dominadas pelos russos, como, inclusive, Money Times chegou a comentar há semanas.

Daí que a expectativa de embarques de cerca de 38 milhões de toneladas combinadas de grãos, para uma produção que já revista em mais de 5 milhões/t a menos (64 milhões/t), cai agora para 32 milhões/t.

Trigo, por exemplo, foi reduzida a oferta a ser destinada internacionalmente em 10 milhões/t, dos 18 milhões/t prognosticados quando do acordo.

Milho já era uma quantidade ainda menor.

Em paralelo, enquanto o USDA classificou na segunda condições estáveis para o trigo nos EUA, em 64% no nível máximo de qualidade, o milho teve uma avaliação 2% abaixo. Na semana passada ficou em 55%.

O clima melhorou nos, mas boa parte das lavouras ainda estão em áreas mais secas.

No caso da soja, o recuo na qualidade foi de 1%. O departamento do governo classificou 57% em boa e excelente.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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