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Giro das commodities: mercados estão de volta, menos o dinheiro

17 jan 2023, 8:01 - atualizado em 17 jan 2023, 8:01
Café Colombia
Café é a commodity agrícola com maior baixa nesta parte da manhã (Imagem: Pixabay/zhxj560 )

Os negócios com commodities agrícolas estão de volta, menos o dinheiro. Com exceção tímida do açúcar.

Pode ser que com o avanço da terça (17) e os mercados dos Estados Unidos ganhando ritmo, com pouco mais de liquidez e novas informações, alguns ativos virem.

De momento, 8 horas (Brasília), os grãos em Chicago, o café em Nova York, estão em baixa, reflexo do ajuste técnico da sexta, antes do fim de semana prolongado. O dólar index em forte movimento de alta alinhando risco junto com os índices futuros de ações em recuo ajudam na fuga de recursos.

Uns toques de fundamentos também pressionam a soja, o milho, o trigo e o café.

Algumas chuvas foram confirmadas em regiões argentinas castigadas pela maior seca em 60 anos. O potencial de recuperação ainda é fraco, mas fornece margem para realização de lucros, ante, ainda, o potencial da safra brasileira ainda que descontando o Rio Grande do Sul.

Desse modo, as telas de março da soja e milho cedem 0,86%, US$ 15,13, e 0,72%, US$ 6,69 o bushel.

O trigo recebe pressão das estimativa de safra de inverno americana maior. O futuro mais próximo perde 1,70%, a US$ 7,30.

O café permanece acumulando baixas da semana anterior, apesar de leve alta da sexta, diante das condições positivas da oferta brasileira. A umidade oferece bom desenvolvimento dos pés e os estoques certificados em Nova York ainda estão em elevação. Para março, o vencimento cai 0,59%, a 150,80 c/lp.

Já o açúcar se beneficia do ganho do petróleo, que neste horário sobe 0,81%, a US$ 85,14 o barril, em Londres, seguindo a disposição dos mercados em observarem a China comprando mais, e o contrato de março avança 0,10%, a 19,75 c/lp.

Mas, sim, a commodity não escapa de estar sob ameaça. As safras da Ásia e a futura do Brasil estão boas e o último relatório da Unica mostrou mais adoçante brasileiro na safra 22/23.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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