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Giro das commodities: mercados mais comprados favorecem fundamentos na tabela positiva

09 set 2022, 9:17 - atualizado em 09 set 2022, 9:17
Exportação
(Imagem: REUTERS/Pascal Rossignol)

O dólar no exterior (DXY) cai pelo terceiro dia, os índices de futuros de ações avançam, e passam por cima da aversão ao risco que a sexta (9), mesmo com o Federal Reserve não se mostrar satisfeito com o combate à inflação, acenando na quinta com outra dose de juros altos.

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As commodities estão em linha de alta, todas, estimulando as que já mostravam variáveis positivas, como o milho e o café.

Com a soja, pelo menos, os fundos procuram montar posições para fazê-la voltar aos US$ 14, apesar de pressões – ou a espera de que algum fundamento as interrompa.

O USDA divulga ainda hoje as vendas semanais de grãos e a demanda externa se se confirmar, especialmente com China, beneficia o movimento altista.

As leves altas da véspera se repetem e o vencimento mais líquido, o novembro, ganha 0,95%, cotado a US$ 13,97, às 9h10 (Brasília).

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O fator de risco não foi abandonado, contudo, com o volume da safra dos Estados Unidos superando as expectativas que a seca havia demonstrado na maior parte do ciclo de desenvolvimento das lavouras.

O milho se recupera depois da baixa anterior, ocasionada pela fuga de recursos retratada pelos mercados financeiros, e também se aproveita para fixação de novos tetos uma vez que a commodity deverá ser a mais prejudicada nos EUA.

Avança 0.70%, a US$ 6,71 bushel, para entrega em dezembro.

Também em Chicago, o trigo sobe 0,97%, a US$ 8,37 neste momento, condicionado ainda ao perigo de que o escoamento da Ucrânia seja paralisado por endurecimento de Moscou.

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Das commodities listadas em Nova York, o café é o mais acentuadamente positivo. Com os mercados mais comprados, a safra brasileira penosa novamente oferece bom suporte de mais 1,30%, a 225 centavos de dólar por libra-peso.

O açúcar e o algodão procuram pelos menos o 1% de ganhos, pouco acima de 18 c/lp. O adoçante igualmente busca forças no petróleo subindo.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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