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Giro das commodities: todas em baixa, em mistura de financeiro e fundamentos

16 ago 2022, 7:36 - atualizado em 16 ago 2022, 7:50
Soja Commodities Agronegòcio
Soja cai em Chicago mesmo com piora das condições das lavouras nos EUA (Imagem: Reuters/ Tingshu Wang)

O movimento de Chicago nesta passagem da manhã de terça (16) ainda está marcado pelas preocupações com a China, e sua desaceleração econômica com reflexos mundiais, balizando a soja e o milho. O trigo é alvo maior das exportações ucranianas.

Em Nova York, além do financeiro também, o café e o açúcar trazem um pouco mais de fundamentos nas cotações.

A forte pressão na segunda sobre os três grãos duros, quando as bolsas sentiram o peso chinês sobre os ativos e o dólar index (DXY) subia – em semelhança agora às 7h30 horas (Brasília) – prevalece apesar do USDA ter reportado mais 1% de baixa na qualidade da oleaginosa e do cereal nos Estados Unidos.

O futuro de setembro da soja vai a menos 2%, a US$ 14,72, e o mais ativo, novembro, segue também em baixa de 0,90%, a US$ 14.

Já o milho para entrega nos mês 9 cede 1,10%, a US$ 6,19.

Enquanto há fluidez do trigo da Ucrânia, depois do acordo, o reflexo é de queda, como na tela de setembro abaixo em 1,40%, US$ 7,88.

Na ICE Futures, o café perde em torno de 0,80%, a 223,53 centavos de dólar por libra-peso (setembro), seguindo a tendência da véspera ante a queda das certificações na bolsa e a amenização da seca no cinturão cafeeiro de Minas.

Ao mesmo tempo, alerta com as implicações da demanda global como resultado das economias mais fracas estão nos preços.

Mesmo caso do açúcar, diante da China, maior importador mundial do adoçante. Na esteira, o mercado começa a observar o Brasil exportando mais, elevando a oferta, como contrapeso do etanol cada vez com menor atrativo para as indústrias.

O vencimento de outubro recua 0,92%, a 18,37 c/lp.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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