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Gol acredita que tem melhores condições de recuperação do que as rivais

13 maio 2020, 11:03 - atualizado em 13 maio 2020, 11:17
Gol GOLL4
Nos níveis atuais, a empresa aérea disse que “está em uma posição robusta, com mais de 10 meses de reserva de caixa para se proteger e se fortalecer nesta crise” (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A Gol (GOLL4) atualizou o mercado nesta quarta-feira (13) sobre a situação de caixa, liquidez e consumo de suas operações durante o mês de abril.

A companhia está mais conservadora em suas previsões de consumo de caixa, dado o período mais longo de recuperação da demanda, especialmente para viagens internacionais.

Nos níveis atuais, a empresa aérea disse que “está em uma posição robusta, com mais de 10 meses de reserva de caixa para se proteger e se fortalecer nesta crise”. Isso inclui o pagamento integral de todas as despesas financeiras e dívidas.

“Com base nos atuais níveis de liquidez da Gol, assim como no seu modelo flexível de gestão da frota, que permite oferecer a menor estrutura de custos entre seus pares, e na sua malha consolidada no Brasil, a empresa acredita ter uma forte vantagem em uma recuperação em relação à concorrência”, comentou a companhia.

Capacidade

Desde 29 de março, aproximadamente 92% da frota da Gol se encontra paralisada. Os voos de abril foram operados do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para todas as capitais brasileiras e o Distrito Federal, o que representa cerca de 7% de viagens realizadas no mesmo mês de 2019.

Gol GOLL4
Ao fim de maio, a empresa espera que o patamar esteja em 12% do realizado no ano passado (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

Ao fim de maio, a empresa espera que o patamar esteja em 12% do realizado no ano passado, com a reabertura das bases nos aeroportos de Foz de Iguaçu, Navegantes e Maringá e o retorno limitado de voos do aeroporto de Congonhas (SP) para os aeroportos de Santos Dumont e Galeão, localizados no Rio de Janeiro.

Por conta da fraca demanda, a Gol está avaliando uma redução de frota de 23 aeronaves B737-700. Já foram cortados os recebimentos do Boeing 737 Max para o triênio 2020-22.

“Em março, a Gol chegou a um acordo de compensação pela paralisação dos Boeing 737 Max e de reestruturação da carteira de pedidos, pelo qual recebeu R$ 0,5 bilhão em dinheiro em abril e retém um valor presente total de R$ 1,9 bilhão a receber nos próximos anos”, relembrou a empresa.

A companhia não possui pagamentos planejados de novas aeronaves nos próximos 24 meses. Ela também reduziu o capex total de R$ 300 milhões para R$ 200 milhões.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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