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Gol (GOLL4) e Avianca: Concorrência vai ficar para trás? Entenda como o acordo impulsiona a aérea brasileira

11 maio 2022, 14:07 - atualizado em 11 maio 2022, 14:18
Gol (GOLL4)
Apesar da avaliação positiva do acordo, os analistas da Ativa mantêm uma recomendação neutra para as ações da Gol (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

O acordo entre Gol (GOLL4) e Avianca para a formação de uma holding proporcionará escala à operação da companhia aérea brasileira, o que pode reverberar em uma melhora da eficiência de custos, avaliam os analistas da Ativa Investimentos.

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Nesta quarta-feira (11), os controladores das companhias anunciaram a formação de uma holding sob a qual os dois grupos de aviação vão compartilhar a mesma plataforma de negócios.

O novo grupo, que tem expectativa de que o negócio seja concluído no segundo semestre deste ano, se chama Abra e reúne operações da maior companhia aérea do Brasil, Gol, e de um dos maiores grupos sul-americanos de aviação, Avianca, com operações na Colômbia, Equador e El Salvador e rotas para América do Norte, Europa e América Central.

A nova empresa terá capital fechado e será sediada no País de Gales, no Reino Unido.

Apesar da avaliação positiva do acordo, os analistas da Ativa mantêm uma recomendação neutra para as ações da Gol, à espera de maiores esclarecimentos do acordo.

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Abra deve impulsionar a Gol

Na análise da Ativa, a formação da holding é positiva para a Gol nos aspectos de expansão e financeiro.

Do lado de crescimento, os analistas destacam que a Gol pode ampliar sua malha na América Latina — devido à Avianca deter participações não-controladoras na Viva, aérea colombiana, e na Sky, aérea chilena —, permitindo ainda que as companhias avaliem melhor os destinos atuais e possíveis adições futuras.

Além disso, o acordo, segundo a Ativa, proporcionará escala à operação atua da Gol, o que pode vir a se reverberar na melhora da eficiência em custos, já auxiliando do lado financeiro.

Os analistas destacam que a criação da holding concentrará as dívidas das empresas, o que pode impulsionar o perfil financeiro da companhia através da obtenção de melhores condições de refinanciamento dos valores envolvidos

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A Ativa ainda afirma que, para Gol, que vale na Bolsa menos de 40% do que valia no período pré-pandemia, os movimentos recentes — como o acordo com a American Airlines e este com a Avianca — ratificam a complexidade das questões envolvendo sua liquidez e solvência ao mesmo passo que as aliviam em algum grau.

A concorrência vai ficar para trás?

Em relação aos pares do setor aéreo, a Ativa afirma que o acordo é indiferente para Azul (AZUL4) e desafiadora para Latam.

Para a Azul, os analistas não veem grande impacto, uma vez que a aérea concentra a sua operação de forma regional no Brasil e não dispõe, no momento, interesse em expandir sua atuação além das fronteiras domésticas, abrindo mão das suas vantagens competitivas.

Já para a Latam, que dispõe de grande participação no mercado internacional, a corretora vê um aumento de competividade.

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A aérea, que segue negociando seu plano de recuperação judicial na corte americana, poderá alterar a sua estratégia se constatar que o novo passo de Gol provocará mudanças competitivas nas rotas que atende.

“Ainda que Gol e Avianca continuem independentes, acreditamos que a fusão possa ser alvo em algum nível de contestação através de movimentos antitruste nos mercados onde irão atuar”, concluem.

*Com informações da Reuters

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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