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Gol (GOLL4) retomará voos para EUA em maio; empresa vê alta das viagens de negócios

14 mar 2022, 15:35 - atualizado em 14 mar 2022, 16:24
Gol companhia aérea (GOLL4)
A Gol (GOLL4) pretende retomar voos para os Estados Unidos em maio, alcançando uma operação diária para o país até julho (Imagem: Facebook/GOL Linhas Aéreas)

A Gol (GOLL4) pretende retomar voos para os Estados Unidos em maio, alcançando uma operação diária para o país até julho, afirmou o presidente-executivo da companhia aérea, Paulo Kakinoff, nesta segunda-feira.

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A empresa divulgou mais cedo um resultado de quarto trimestre que marcou seu melhor desempenho durante a pandemia e afirmou que espera que os preços de passagens aéreas expressos no indicador “yield” sigam subam nos próximos meses, com impulso do retorno da demanda por viagens corporativas.

Segundo o vice-presidente financeiro, Richard Lark Jr., o yield da empresa atualmente está em 45 centavos de real e está “caminhando para 50” no curto prazo.

A elevação, além do retorno da demanda e da alta nos custos com combustível, tem sido proporcionada por redução de descontos e de tarifas promocionais, explicou o executivo.

“A tendência é de patamares de yields acima de 40 centavos para as reservas daqui para frente”, disse Kakinoff.

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No quarto trimestre, o yield subiu 40% em comparação com mesmo período de 2020 e avançou 29,5% ante trimestre imeditamente anterior, para 38,58 centavos de real.

“Hoje o percentual de passageiros em viagens corporativas está em 50% a 55% do que era na pré-pandemia (2019)”, afirmou Kakinoff em conferência com analistas e jornalistas.

“Para frente, estamos vendo que vai subir para 75%, até 80%, do que era o segmento corporativo na pré-pandemia”, acrescentou o executivo.

Tradicionalmente, viagens de negócios são mais rentáveis para companhias aéreas que as de lazer.

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Às 15h07, as ações da Gol exibiam queda de 2,9%, enquanto o Ibovespa (IBOV) mostrava recuo de 1,49%.

A rival Azul (AZUL4) mostrava desvalorização de 0,3%.

Kakinoff afirmou que a estratégia da Gol em meio à alta dos preços do petróleo, exacerbada pela guerra na Ucrânia, é de gestão de capacidade.

Por isso, a companhia está acelerando a devolução de aeronaves Boeing 737 NG, de olho em ampliar o uso dos jatos 737 MAX da fabricante norte-americana.

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Segundo o executivo, além dos MAX consumirem 15% menos combustível, eles podem levar mais passageiros e por distâncias maiores.

A empresa tinha 23 MAX no fim de 2021 e deve chegar a 44 deles até o final deste ano, equivalentes a 30% da frota.

A Gol retornou operações internacionais no fim do ano passado, voando para destinos da América do Sul, incluindo Montevidéu e Buenos Aires, mas também para Cancún.

Kakinoff afirmou que o retorno dos voos para os Estados Unidos se dará em rota de Brasília até Orlando, em uma frequência de quatro vezes por semana a partir de maio.

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Em julho, quando começa a alta temporada, a frequência será diária.

Questionado sobre as tendências da indústria de aviação, Kakinoff afirmou que acordos interline e codeshare “continuam a fazer muito sentido” no cenário pós-pandemia, mas ponderou que isso pode não ser suficiente para garantir rentabilidade do setor no futuro.

“Uma possível tendência seriam novos movimentos de fusões e aquisições e a Gol tem se preparado para ser protagonista, caso haja oportunidades”, disse o executivo, observando que a empresa “não tem nada de concreto” em desenvolvimento nesta frente.

A Gol fechou 2021 com uma posição de liquidez de 3,7 bilhões de reais, algo que deve ser reforçado “nas próximas semanas” com a chegada dos recursos oriundos do acordo de investimento de 200 milhões de dólares da American Airlines (AAL), anunciado em fevereiro.

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Kakinoff afirmou que a expectativa da Gol é que o acordo com a American Airlines receba aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nas próximas semanas.

 

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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