BusinessTimes

Gol prevê prejuízo de R$ 3,20 por ação no segundo trimestre, apesar de melhora em junho

09 jul 2020, 10:05 - atualizado em 09 jul 2020, 11:19
Avião da Gol GOLL4
Retomada: Gol quer atingir 25% das operações que mantinha antes da Covid-19 (Imagem: Facebook/ Gol)

A Gol (GOLL4) registrou um aumento de 63% nas vendas brutas consolidadas em junho, na comparação com maio, somando R$ 312 milhões. A receita bruta consolidada também apresentou alta expressiva de 50% e totalizou R$ 180 milhões.

Mas, apesar dos sinais de retomada, a companhia projeta um prejuízo de R$ 3,20 por ação no segundo trimestre.

Com as medidas de redução de custos e despesas, a empresa conseguiu manter a margem de ebitda próxima à do ano passado. A Gol estima que o indicador encerre o trimestre entre 23% e 25%, ante 26% em junho do ano passado.

A receita unitária por passageiro (prask, na sigla em inglês) deve ser 5% menor no segundo trimestre, em relação a igual intervalo de 2019. Já a receita unitária (rask) projetada pela Gol é 30% maior, favorecida pelo transporte de cargas.

Caixa

A companhia aérea encerrou junho com liquidez total de R$ 3,3 bilhões, suficientes para 12 meses de operação. O desembolso diário de caixa recuou 5% em relação a maio, para R$ 2 milhões.

Com a perspectiva de reabertura da economia, a Gol espera elevar em 300% a capacidade ofertada no terceiro trimestre, em relação ao segundo. Outro aumento de 120% é previsto no quarto trimestre, sobre o terceiro.

A empresa encerrou junho com uma frota total de 130 Boeings 737, dos quais, apenas 27 estavam em operação. Ao longo do mês passado, o nível de operação da Gol subiu de 13% para 17% do patamar pré-pandemia de coronavírus. Em julho, a empresa pretende atingir 25%, com 36 aeronaves em operação e a reabertura de mais 14 bases.

Veja o relatório de desempenho mensal da Gol, divulgado nesta quinta-feira (9).

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
Linkedin
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.