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Gol refinancia R$ 1,2 bilhão de dívida de curto prazo

17 set 2021, 8:55 - atualizado em 17 set 2021, 8:55
Viagens, Turismo, Setor Aéreo, Gol
O refinanciamento é a última etapa do programa de liability management (gestão de ativos e passivos) da companhia aérea, o que permitirá que ela retorne ao seu menor patamar de dívida de curto prazo desde 2014 (Imagem: YouTube/Smiles)

A Gol (GOLL4) concluiu os termos e as condições do refinanciamento da dívida da GLA, uma de suas unidades operacionais, junto a bancos locais, de acordo com o documento enviado ao mercado nesta sexta-feira (17). O valor refinanciado é de R$ 1,2 bilhão, com vencimento final em 2024.

O refinanciamento é a última etapa do programa de liability management (gestão de ativos e passivos) da companhia aérea, o que permitirá que ela retorne ao seu menor patamar de dívida de curto prazo desde 2014 (aproximadamente R$ 0,5 bilhão ao fim do terceiro trimestre de 2021).

Pelo programa, a Gol usou ativos do seu balanço patrimonial para reduzir em R$ 2,1 bilhões a dívida de curto prazo no período de 12 meses, findo em junho de 2021. Junto aos provedores de leasing de aeronaves, a companhia manteve o passivo de arrendamentos em aproximadamente 45% do total do endividamento no mesmo período.

O refinanciamento estenderá o prazo médio dos passivos para 3,3 anos. Os recursos serão utilizados para refinanciar o saldo remanescente da sétima emissão de debêntures (R$ 592 milhões), as linhas de crédito de financiamento à importação (Finimps – R$ 528 milhões) e as linhas de crédito para capital de giro (R$ 165 milhões).

Richard Lark, diretor vice-presidente financeiro da aérea, destacou que, com essa transação, a Gol se torna a empresa do setor aéreo com o menor passivo. O executivo acredita que a transação melhorará as métricas de crédito da empresa.

“Estamos otimistas de que isso ajudará a restaurar a classificação de crédito da GOL para B/B+, o seu patamar pré-pandêmico, pelas três principais agências de classificação de crédito corporativo”, disse.

A transação está sujeita a aprovações finais e assinatura da documentação.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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