Energia Solar

Goldman Sachs quer retomar modelo de investimento em energia solar

09 set 2019, 17:16 - atualizado em 09 set 2019, 17:16
Energia solar
A iniciativa é o mais recente sinal de retorno de uma estrutura de negócios que caiu em desuso em 2015, depois que a gigante de energia limpa SunEdison foi à beira da falência após uma onda de aquisições de bilhões de dólares (Imagem: REUTERS/Jo Yong-Hak)

Mais de três anos depois do fracasso de um modelo de investimento para energias renováveis criado por Wall Street, o Goldman Sachs tenta reinventá-lo.

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O banco lançou o chamado “yieldco”, que compra projetos de energia limpa e paga dividendos aos investidores com a venda de eletricidade. O Goldman tem planos de realizar um IPO da empresa nos próximos anos.

A iniciativa é o mais recente sinal de retorno de uma estrutura de negócios que caiu em desuso em 2015, depois que a gigante de energia limpa SunEdison foi à beira da falência após uma onda de aquisições de bilhões de dólares. O Goldman foi um dos primeiros defensores do modelo e, à medida que a demanda por energia solar aumenta, o banco aposta que uma nova versão do modelo atrairá investidores em busca de retornos constantes.

“Este é um mundo que continua com fome de retornos”, disse Jon Yoder, responsável pelo grupo de energia renovável do Goldman Sachs Asset Management, em entrevista.

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A medida alimenta o impulso do Goldman de obter receitas mais estáveis, recorrentes e baseadas em taxas, uma vez que se distancia das operações historicamente fortes do banco de investimentos que ajudaram a transformá-lo em uma potência. O Goldman estabeleceu como prioridade o crescimento dos negócios de gestão de ativos alternativos e está tomando medidas para reunir diferentes tipos de investimento sob o mesmo teto e assim estimular o crescimento.

O Goldman levantou cerca de US$ 4 bilhões em ações e dívidas para o yieldco, com cerca de US$ 100 milhões do banco e de seus funcionários. O banco acumulou 1 gigawatt de painéis solares, o suficiente para alimentar cerca de 725 mil casas. A maioria possui contratos de longo prazo para vender energia a compradores com grau de investimento, que incluem escolas, corporações e agências governamentais federais, estaduais e locais.

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