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Goldman Sachs vê espaço limitado para avanço do preço do minério de ferro

09 jan 2019, 12:11 - atualizado em 09 jan 2019, 12:11

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Por Investing.com – O banco de investimentos americano Goldman Sachs entende que a alta recente do minério de ferro não é sustentável, devendo ser limitada por um aumento na oferta transoceânica ao longo do ano. As informações constam de relatório enviado a clientes nesta quarta-feira.

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Com isso, os analistas emitem um sinal de alerta sobre os prêmios e as cotações da commodity, que favorece diretamente a mineradora brasileira Vale (VALE3), principalmente nos últimos três meses do ano passado.

Para a equipe do banco, a alta recente do minério, que chegou perto de US$ 75 por tonelada está lastreada nos baixos estoques de aço, menores estoques de minério de ferro e necessidade de reabastecer as usinas antes do Ano Novo na China.

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Caso as estimativas de prêmio fixo esticado se confirmem, as cotações da Vale pode ser afetadas, uma vez que é maior produtora mundial da commodity. A mineradora tem focado sua produção em minério de maior qualidade, que paga prêmios maiores. Atualmente, o prêmio do minério da Vale flutua entre US$16 e US$20 a tonelada em relação ao minério padrão.

Os contratos futuros do minério de ferro tiveram uma sessão de desvalorização na bolsa chinesa de mercadorias de Dalian. O contrato de maior volume de negócios, com vencimento em maio deste ano, teve queda de 0,58%, fechando assim o dia a 510,00 iuanes por tonelada.

Por outro lado, a quarta-feira foi um dia de ganhos para os contratos do vergalhão de aço, transacionados na bolsa de mercadorias de Xangai, também na China. O ativo de maior liquidez, para maio, encerrou com alta de 4 iuanes para um total de 3.507 iuanes por tonelada do produto. Já o mais curto, de janeiro, perdeu 117 iuanes para 3.745 iuanes por tonelada.

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investing@moneytimes.com.br