NFC

Golpe do “toque fantasma” chega ao Brasil e rouba dados de cartão por aproximação; veja como se proteger

23 set 2025, 11:27 - atualizado em 23 set 2025, 11:27
Golpe do toque fantasma
Golpe do toque fantasma: criminosos se aproveitam da tecnologia NFC para roubar dados de cartão e realizar compras fraudulentas.

A facilidade dos pagamentos por aproximação, via tecnologia NFC (Near Field Communication), trouxe agilidade nas compras do dia a dia, mas, junta a ela, também se abriu espaço para novos golpes — e o “toque fantasma” é um deles.

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Como funciona o golpe do toque fantasma

O esquema começa com o golpista se passando por funcionário de banco ou operadora de cartão por meio de ligação, ou mensagem. O criminoso convence a vítima a baixar um aplicativo falso, alegando que é necessário para validar ou proteger o cartão.

Quando o aplicativo malicioso está instalado, o golpista orienta a vítima a aproximar o cartão do celular. Nesse momento, o software captura o token temporário gerado pela tecnologia NFC, usado para pagamentos por aproximação.

Com esse token, o criminoso pode realizar compras e pagamentos em maquininhas próximas, sem que a vítima perceba. 

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Se também obtiver a senha do cartão, os prejuízos podem ser ainda maiores, com pagamentos de alto valor e até transferências bancárias.

Proporcionalmente, o público brasileiro é um dos mais expostos a esse tipo de golpe. Em contrapartida, o Brasil é o país onde ocorre a maioria dos bloqueios do “toque fantasma” (47%), seguido por Índia, China e Espanha.

Golpe com cartão roubado

Em uma variação, quando o cartão é roubado fisicamente, o golpista também utiliza um celular com aplicativo malicioso para capturar dados por aproximação. Mesmo sem a senha, ele pode fazer gastos dentro do limite permitido para pagamentos por aproximação, dificultando a identificação da fraude pelo titular.

Como se proteger do golpe

  • Desconfie de pedidos inesperados: bancos e operadoras raramente solicitam download de aplicativos ou dados por telefone ou mensagem.
  • Baixe apps apenas por fontes oficiais: Google Play Store e Apple App Store são as únicas seguras; evite links recebidos por SMS, WhatsApp ou e-mail.
  • Confirme a autenticidade: ao receber ligações ou mensagens pedindo informações sensíveis, ligue diretamente para a instituição pelos canais oficiais.
  • Monitore suas transações: acompanhe a fatura do cartão e extratos bancários para identificar qualquer movimentação suspeita.
  • Ative alertas por notificações: receba avisos em tempo real de cada compra ou transferência.

Diferença para o golpe da “mão fantasma”

Embora ambos envolvam roubo de dados financeiros, o golpe do “toque fantasma” é diferente do golpe da “mão fantasma”. No segundo, o criminoso instala um trojan bancário que dá acesso remoto ao celular e aplicativos da vítima. Já no “toque fantasma”, o golpista usa dois celulares: um para capturar o token NFC e outro para fazer as compras fraudulentas, sem precisar acessar diretamente o aparelho da vítima.

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Formado em Jornalismo pela PUC-SP, atua como repórter no Money Times e no Seu Dinheiro, onde também já trabalhou como analista de mídias sociais, com experiência em produção de conteúdo para diferentes plataformas digitais. Antes disso, foi repórter no site Monitor do Mercado.
otavio.rodrigues@seudinheiro.com
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