Finanças Pessoais

Golpes para “limpar o nome” na Serasa aumentam; saiba como se proteger

15 out 2025, 10:33 - atualizado em 15 out 2025, 10:04
Serasa
Aumento de golpes que prometem "limpar o nome" sem pagar; entenda os mitos sobre o Serasa e como se proteger contra fraudes financeiras — Foto: Reprodução/Serasa.

Muitos brasileiros sonham em limpar o nome para conseguir financiar um carro, comprar um bem ou até mesmo sair do cadastro da Serasa sem precisar pagar as dívidas acumuladas. Essa busca por uma nova chance no crédito leva muitas pessoas a procurar alternativas rápidas para regularizar a situação, criando um terreno fértil para golpes prometendo soluções milagrosas para “limpar o nome”.

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Criminosos se aproveitam da pressa e da desinformação das vítimas para oferecer falsas promessas, que acabam resultando em perda de dinheiro e exposição de dados pessoais. A tática mais comum envolve vídeos e publicações nas redes sociais, que garantem “limpar o nome sem pagar” ou “aumentar o score de crédito em 24 horas”, muitas vezes utilizando Inteligência Artificial (IA) e até vozes de pessoas conhecidas para enganar as vítimas.

De acordo com dados da Serasa Experian, apenas no primeiro trimestre de 2025, foram registradas cerca de 1,9 milhão de tentativas de golpes no setor financeiro.

Mitos e verdades sobre o Serasa

1. Textos e vídeos prometendo “apagar dívidas” são falsos?

Sim. Muitas correntes e vídeos que circulam na internet prometem “apagar dívidas“, mas essas informações são falsas e enganosas. Estratégias como copiar e colar mensagens para “limpar o nome” não funcionam e podem, inclusive, mascarar ofertas legítimas de negociação de dívidas. A única maneira de regularizar a situação é quitando a dívida diretamente com a instituição credora ou utilizando plataformas como o Serasa Limpa Nome.

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2. Dívidas com mais de cinco anos deixam de existir?

Não. Mesmo que uma dívida ultrapasse o prazo de prescrição de cinco anos, ela não desaparece. Embora o credor não possa mais cobrar judicialmente a dívida após o prazo de prescrição, a dívida prescrita ainda pode ser negociada de forma administrativa e extrajudicial. Quando a dívida prescreve, ela deixa de impactar seu CPF e score de crédito, mas ainda pode aparecer na plataforma Serasa Limpa Nome, oferecendo a oportunidade de negociar e quitar a dívida com descontos de até 90% a 99%, especialmente durante eventos como o Feirão Serasa Limpa Nome.

3. Consultar o Serasa Score altera sua pontuação?

Não. O Serasa Score pode ser consultado gratuitamente pelo site ou app oficiais da Serasa. Nenhuma empresa tem o direito de cobrar para consultar ou aumentar sua pontuação de crédito. Promessas de aumento de score mediante pagamento são um dos principais sinais de golpes.

4. A Serasa é responsável por negativar os nomes?

Não. A Serasa não negativou diretamente os consumidores. A inclusão de dívidas no cadastro de inadimplentes é feita pelas empresas credoras, e a Serasa apenas registra as informações enviadas. Ela funciona como um banco de dados para organizar as informações que serão utilizadas pelo mercado de crédito. A responsabilidade pelas cobranças recai exclusivamente sobre as empresas credoras.

Novo botão de contestação do PIX contra golpes

No mês de outubro, o PIX ganhou uma nova ferramenta de segurança: o botão de contestação para casos de fraudes e golpes, incluindo aqueles que utilizam o nome da Serasa para enganar as vítimas.

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Conhecido como Mecanismo Especial de Atendimento (MED), o botão foi integrado ao aplicativo de bancos, permitindo que a devolução do dinheiro seja feita 100% online. Antes dessa inovação, era necessário entrar em contato com a central de atendimento da instituição financeira para contestar uma transação via Pix.

Ao acionar o botão de contestação, a informação é imediatamente enviada para o banco do golpista, que deve bloquear o dinheiro da conta, caso ainda esteja disponível. Após a reclamação, os bancos envolvidos têm até sete dias para analisar a situação, e a devolução, caso seja aprovada, ocorre em até onze dias.

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Formado em Jornalismo pela PUC-SP, atua como repórter no Money Times e no Seu Dinheiro, onde também já trabalhou como analista de mídias sociais, com experiência em produção de conteúdo para diferentes plataformas digitais. Antes disso, foi repórter no site Monitor do Mercado.
otavio.rodrigues@seudinheiro.com
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