Inteligência Artificial

Google com problemas? Inteligência Artificial (IA) põe à prova sistema de buscas da empresa; entenda

05 abr 2024, 16:39 - atualizado em 05 abr 2024, 16:39
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Serviço de buscas do Google não seria o primeiro a implementar recursos de Inteligência Artificial (Imagem: Pexels/Canva Pro)

O Google está considerando cobrar por novos recursos que utilizam Inteligência Artificial (IA) nos resultados de buscas, e-mail e outros serviços, tentando responder à altura o ChatGPT, disponibilizado pela OpenAI. As informações são do Financial Times (FT).

Seria a primeira vez que os usuários precisariam pagar por melhorias “premium” em seu buscador, mudando a visão consolidada de que a empresa fornece serviços gratuitos ao consumidor, financiados por publicidades.

Segundo o FT, engenheiros estão desenvolvendo a tecnologia necessária para implementar o serviço, enquanto os executivos da empresa ainda não chegaram a uma conclusão sobre o lançamento.

Ao jornal, o Google afirmou que “não está trabalhando ou considerando” uma experiência de pesquisa sem anúncios, mas que “continuará a construir novos recursos e serviços premium para aprimorar nossas ofertas de assinatura”.

“Continuamos a melhorar rapidamente o produto para atender às novas necessidades dos usuários”, disse.

Google tenta combater ChatGPT

A medida seria uma forma do Google combater competitivamente o ChatGPT ao integrar IA generativa para fornecer respostas mais completas e rápidas às pesquisas realizadas.

Entretanto, a mudança traria mais gastos à empresa. Isso porque as respostas com IA consomem mais recursos computacionais e afetariam o negócio de publicidade já adotado pelo Google, pois respostas com Inteligência Artificial fariam com que os usuários não precisassem clicar nos sites dos anunciantes.

A empresa não seria a primeira a implementar IA em seu buscador. A Microsoft (MSFT34), que possui uma parceria com a OpenAI, implementou no Bing, seu serviço de mecanismo de busca, serviços de Inteligência Artificial, mas as mudanças não fizeram com que o buscador ganhasse mais participação no mercado.

O Google tem 91,37% de participação nas buscas on-line feitas no mundo. Enquanto isso, o Bing segue com 3,37%, de acordo com a plataforma Statcounter. Outros serviços, como o DuckDuckGo, permanecem com menos de 1%.

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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