Internacional

Governo chinês quer que grandes criações de suínos sejam 58% do total até 2022

10 set 2019, 15:58 - atualizado em 10 set 2019, 15:58
Porcos
A doença é mortal para porcos, mas inofensiva para humanos (Imagem: REUTERS/Stringer)

O Conselho de Estado da China afirmou nesta terça-feira que deseja que as criações de porcos de grande escala representem até 58% do total do país até 2022, visando ajudar a melhorar a estabilidade da oferta de carne suína.

O órgão não especificou como define o que são grandes criações ou qual o nível atual.

No entanto, analistas do banco holandês Rabobank já disseram que as fazendas produtoras de mais de 10 mil porcos por ano representavam apenas 18% do total em 2016.

O esforço para promover as grandes fazendas vem em meio a uma severa escassez de carne suína no maior consumidor mundial do produto. A enorme criação chinesa de porcos foi reduzida em um terço, segundo dados oficiais, depois que um surto de peste suína africana se espalhou pelo país no último ano.

A doença é mortal para porcos, mas inofensiva para humanos.

Pequim disse na segunda-feira que irá oferecer subsídios de até 5 milhões de iuanes (700 mil dólares) para apoiar a construção de fazendas de porcos de grande escala.

Em um documento publicado online, o gabinete também destacou outras medidas para estabilizar a oferta de suínos no país, como pedidos para que as províncias ofereçam subsídios temporários a fazendas de grande escala nos principais condados produtores de suínos.

O gabinete também pediu para que grandes regiões consumidoras apoiem a produção em outras áreas que possuam criações significativas.

O documento ainda disse que as grandes fazendas devem representar 65% do total até 2025.