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Governo dos EUA reforça restrições sobre acesso da Huawei à tecnologia

17 ago 2020, 10:37 - atualizado em 17 ago 2020, 10:37
Edifício da Huawei
O governo também adicionará 38 afiliadas da Huawei em 21 países (REUTERS/ Tyrone Siu)

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que vai aumentar ainda mais as restrições à Huawei Technologies, com o objetivo de cortar seu acesso a chips disponíveis comercialmente.

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As medidas do Departamento de Comércio dos EUA, relatadas pela primeira vez pela Reuters, ampliarão as restrições anunciadas em maio com o objetivo de impedir a gigante chinesa das telecomunicações de obter semicondutores sem uma licença especial – incluindo chips feitos por empresas estrangeiras que foram desenvolvidos ou produzidos com software ou tecnologia dos EUA.

O governo também adicionará 38 afiliadas da Huawei em 21 países à lista negra comercial do país, disseram as fontes, elevando o total para 152 afiliadas desde que a Huawei foi adicionada à lista pela primeira vez em maio de 2019.

O secretário de comércio norte-americano, Wilbur Ross, disse à Fox Business que as restrições aos chips desenvolvidos pela Huawei impostas em maio “os levaram a tomar algumas medidas evasivas. Eles estavam passando por terceiros”, disse Ross. “A nova regra deixa claro que qualquer uso de software ou equipamento de produção norte-americana é proibido e requer uma licença.”

A Huawei não comentou imediatamente.

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As novas ações, com efeito imediato, devem impedir as tentativas da Huawei de contornar os controles de exportação dos EUA, disse o Departamento de Comércio.

Também confirmou que não irá estender uma licença geral temporária que expirou na sexta-feira para usuários de dispositivos Huawei e provedoras de telefonia. As partes agora devem enviar solicitações de licença para transações previamente autorizadas.

O Departamento está adotando uma autorização permanente limitada para entidades da Huawei para permitir as “pesquisas de segurança em curso, fundamentais para manter a integridade e confiabilidade das redes e equipamentos existentes.”

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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