Economia

Governo e agricultores garantem que produção seguirá normal em meio ao coronavírus

18 mar 2020, 16:27 - atualizado em 18 mar 2020, 16:27
Agronegocio
A cadeia de produção e comercialização de alimentos deve permanecer sem alterações (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

A produção agrícola do Brasil seguirá ocorrendo normalmente em meio às medidas de combate ao coronavírus, disseram nesta quarta-feira entidades do setor e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

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Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as medidas aplicadas por governos no combate à doença –como isolamento social– não podem ser absolutas, e a cadeia de produção e comercialização de alimentos deve permanecer sem alterações, assim como os serviços de saúde, uma vez que a demanda não será reduzida pela crise.

“Do contrário, se faltarem alimentos ou se houver irregularidades no abastecimento, a saúde das pessoas será afetada e a própria harmonia social, que tanto precisamos nessa hora, será atingida”, disse a CNA em comunicado.

No mesmo tom, a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) também garantiu que as atividades no campo seguirão normalmente, acrescentando ver demanda aquecida por alimentos.

“Outros setores da economia já estão sendo afetados pela epidemia. Mas nós no campo não… Os brasileiros podem ficar tranquilos que vamos fazer a nossa parte para manter a economia aquecida”, disse em nota o presidente da Aprosoja, Bartolomeu Braz Pereira.

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Em evento nesta quarta-feira, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, corroborou a posição das entidades, afirmando que a população deve se manter tranquila em relação ao abastecimento de alimentos.

“O Brasil é um grande celeiro, produtor de alimentos, e não precisamos ter nenhuma expectativa negativa de que não teremos alimentos para nosso povo”, disse Tereza, segundo nota divulgada pela pasta.

Já foram confirmados 291 casos de coronavírus no Brasil, segundo o mais recente balanço do Ministério da Saúde, com uma morte registrada. O governo federal solicitou na noite de terça-feira que o Congresso reconheça o Estado de calamidade pública.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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