Política

Governo estima em R$ 10 bilhões custo da extensão de auxílio a informais do Senado

15 abr 2020, 16:12 - atualizado em 15 abr 2020, 16:12
Coronavírus
O documento também critica a criação do Programa Auxílio Desemprego (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O Ministério da Economia avalia que a ampliação aprovada pelo Senado ao alcance do auxílio emergencial para autônomos, trabalhadores informais e microempreendedores individuais afetados pela crise do coronavírus terão impacto de cerca de 10 bilhões de reais nas contas públicas.

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Projeto aprovado pelo Senado no início de abril incluiu entre os beneficiados outras categorias de trabalhadores informais, como agricultores familiares e pescadores artesanais. O Senado também determinou que o pagamento adicional à família monoparental contemple os pais –e não somente mães, como previsto no projeto original.

O projeto ainda precisa ser aprovado na Câmara dos Deputados.

Outra mudança prevista no texto que também impacta as contas públicas –em 20 bilhões de reais ao ano, de acordo com o ministério– é a alteração do critério do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O projeto do Senado ampliou o limite de renda familiar per capita para se ter acesso ao beneficio de um quarto do salário mínimo para meio salário mínimo.

“Trata-se de despesa continuada, cujo valor tende a se elevar no tempo, e não medida emergencial para enfrentamento da crise atual”, disse o ministério em nota técnica divulgada nesta quarta-feira.

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O documento também critica a criação do Programa Auxílio Desemprego, “sem definir critérios claros, como, por exemplo, prazo de cobertura ou valor a ser coberto”, com estimativa de custo, em quatro meses, de 114 bilhões de reais.

“Esta proposta apresenta redundância, maior custo e trará dificuldades operacionais e atraso no pagamento do Bem (Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda). Não há fonte de recursos indicada, o dispositivo é absolutamente genérico (…)”, diz o ministério.

A pasta argumenta o programa do auxílio emergencial já está em implementação e “demonstra maciça adesão por parte de empregados e empregadores”.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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