Internacional

Governo Trump avalia expandir restrições de viagens a mais 36 países, segundo memorando

16 jun 2025, 3:23 - atualizado em 16 jun 2025, 4:11
Presidente dos EUA, Donald Trump, durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington 30/05/2025 REUTERS/Nathan Howard
Donald Trump quer restringir cidadãos de mais 36 países de entrar nos EUA (REUTERS/Nathan Howard)

O governo do presidente norte-americano, Donald Trump, está considerando expandir significativamente suas restrições de viagem, potencialmente proibindo a entrada de cidadãos de mais 36 países nos Estados Unidos, segundo um memorando interno do Departamento de Estado dos EUA obtido pela Reuters.

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Neste mês, o presidente republicano assinou um decreto que proíbe a entrada de cidadãos de 12 países nos EUA, alegando que a medida é necessária para proteger o país de “terroristas estrangeiros” e outras ameaças à segurança nacional.

Em um telegrama diplomático interno assinado pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, o Departamento de Estado delineou uma dúzia de preocupações sobre os países em avaliação e solicitou ações corretivas.

“O Departamento identificou 36 países de preocupação que podem ser recomendadas suspensão total ou parcial de entrada, caso não cumpram os critérios e requisitos estabelecidos dentro de 60 dias“, dizia a comunicação enviada no fim de semana.

O telegrama foi divulgado inicialmente pelo Washington Post.

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Africanos são maioria

Entre as preocupações levantadas pelo Departamento de Estado estavam a falta de um governo competente ou cooperativo em alguns dos países mencionados para emitir documentos de identidade confiáveis, segundo o documento. Outra preocupação era a “segurança questionável” dos passaportes desses países.

Os países que poderão sofrer proibição total ou parcial se não resolverem tais questões nos próximos 60 dias são: Angola, Antígua e Barbuda, Benin, Butão, Burkina Faso, Cabo Verde, Camboja, Camarões, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Djibuti, Dominica, Etiópia, Egito, Gabão, Gâmbia, Gana, Quirguistão, Libéria, Malaui, Mauritânia, Níger, Nigéria, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Tomé e Príncipe, Senegal, Sudão do Sul, Síria, Tanzânia, Tonga, Tuvalu, Uganda, Vanuatu, Zâmbia e Zimbábue.

Essa seria uma expansão significativa da proibição que entrou em vigor este mês. Os países afetados foram Afeganistão, Myanmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.

A entrada de pessoas de outros sete países — Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela — também foi parcialmente restrita.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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